Boogie-Woogie é um retrato da Broadway. Na minha interpretação, é um retrato de toda Manhattan. É como se Mondrian estivesse vendo a cidade do alto. Ele se inspira na planta urbanística de Nova York, nas cores das ruas ortogonais e na batida do jazz americano para traçar sua pintura. A cidade que nunca dorme é generosa com seus espaços públicos. Convida as pessoas a se apropriarem dela.
Ontem
Mies van der Rohe, arquiteto modernista, fez, em conjunto com Phillip Johnson, o Seagram Building. Além da arquitetura elegante e dos espaços translúcidos, feitos de metal, vidro e concreto, é generoso com o espaço aberto: oferece à cidade uma enorme praça para respirar ou fazer um pique-nique. Lição de cidadania em 1958. O prédio fica no 375 Park Avenue.
Mies van der Rohe, arquiteto modernista, fez, em conjunto com Phillip Johnson, o Seagram Building. Além da arquitetura elegante e dos espaços translúcidos, feitos de metal, vidro e concreto, é generoso com o espaço aberto: oferece à cidade uma enorme praça para respirar ou fazer um pique-nique. Lição de cidadania em 1958. O prédio fica no 375 Park Avenue.
Hoje
O New Whitney Museum, projetado pelo arquiteto italiano Renzo Piano, foi inaugurado neste ano entre a High Line (parque suspenso) e o rio Hudson, no trendy Meetpacking District. O grande gesto do mestre contemporâneo é a praça na entrada, que convida os visitantes a entrar e sentir a água, o verde, as estruturas industriais da cidade, a arte. O edifício inclui centro de educação e pesquisa, laboratório de conservação, biblioteca, teatro e galeria. Terraços generosos e espaços fechados, onde se passeia por entre as obras de arte. Neste momento, acontece uma retrospectiva da arte dos Estados Unidos do século 20 até hoje: “America is Hard to See”. Um título que comemora a inquietude e a pesquisa de seus artistas para retratar a pluri-cultura do país.
O New Whitney Museum, projetado pelo arquiteto italiano Renzo Piano, foi inaugurado neste ano entre a High Line (parque suspenso) e o rio Hudson, no trendy Meetpacking District. O grande gesto do mestre contemporâneo é a praça na entrada, que convida os visitantes a entrar e sentir a água, o verde, as estruturas industriais da cidade, a arte. O edifício inclui centro de educação e pesquisa, laboratório de conservação, biblioteca, teatro e galeria. Terraços generosos e espaços fechados, onde se passeia por entre as obras de arte. Neste momento, acontece uma retrospectiva da arte dos Estados Unidos do século 20 até hoje: “America is Hard to See”. Um título que comemora a inquietude e a pesquisa de seus artistas para retratar a pluri-cultura do país.
Em Nova York, muitos dos espaços que ficam entre a rua e os prédios são transformados em “parques de bolso”. Downtown é cheio deles e um dos mais famosos fica na rua 56, entre a 5th Avenue e a Madison. É um oásis para quem trabalha ou passa por ali.
Amanhã
Para o futuro, esta cidade de urbanismo generoso prevê uma nova torre, extensão do MoMA, do arquiteto Jean Nouvel, e um jardim suspenso, presente de Diane Von Furstenberg, nas águas do Hudson ao lado do Meetpacking District. Obra do arquiteto Thomas Heatherwick: Treasure Island, 2019.
Para o futuro, esta cidade de urbanismo generoso prevê uma nova torre, extensão do MoMA, do arquiteto Jean Nouvel, e um jardim suspenso, presente de Diane Von Furstenberg, nas águas do Hudson ao lado do Meetpacking District. Obra do arquiteto Thomas Heatherwick: Treasure Island, 2019.
