Há tempos os racks “roubaram” o posto das estantes quando o assunto é organizar os equipamentos eletrônicos da sala de estar ou de TV. Versáteis e multifuncionais, eles atuam como uma espécie de centro de mídia da casa e respondem, junto com os sofás, pelo protagonismo dessas áreas sociais.

Para que a peça cumpra sua função ao mesmo tempo em que contribui para a ambientação dos espaços, é preciso prestar atenção a alguns detalhes na hora de escolher o móvel. Isso porque, dimensões aquém ou além das necessárias ou um estilo que contraste com o adotado na decoração podem comprometer a harmonia e até mesmo a ergonomia do espaço.

“Primeiramente, a pessoa tem que listar os equipamentos que irá acomodar neste rack (TV, caixas de som, vídeo-games). Assim, ela vai conseguir prever [a necessidade e] altura das prateleiras, a presença [ou não] de nichos e a largura do móvel”, explica a arquiteta Eliza Schuchovski.

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Neste momento, também é hora de pensar nos objetos de decoração, livros e outros itens que se pretende guardar no móvel. “Algumas gavetas extras podem ajudar a organizar os controles remotos, DVDs e até mantas”, sugere a arquiteta.

O tamanho do móvel é outro ponto que demanda atenção. Não há uma regra específica para definí-lo, valendo nesta hora o bom senso em relação à harmonia que ele criará com as demais peças que compõem o ambiente. A única dica aqui, como lembra Eliza, é a de que ele extrapole a largura da TV.

“Quando mais longo ele for, mais bonito. Em relação à altura, o recomendado é que ele não ultrapasse os 55 cm, pois, quanto mais baixo, mais leve deixa o espaço”, explica. Além disso, esta altura contribui para a ergonomia da TV em relação ao telespectador, uma vez que o recomendado é que o centro do equipamento esteja a uma altura entre 1,35 m e 1,4 m do piso.

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Para que o rack não interfira na circulação do ambiente, o ideal é que haja um espaço de, no mínimo, 70 cm entre o peça e a mesa de centro. Caso isso não seja possível, pode-se avaliar a substituição dela por outra de menor formato ou até mesmo sua exclusão.

Já no que se refere ao estilo, cores e padrões, o que vale é o gosto do morador e a “conversa” deles com o restante do ambiente. “Os moradores podem, inclusive, pensar nas cores dos equipamentos e no contrate delas em relação ao móvel. Assim, é possível compor as caixas de som [e demais gadgets] de forma a torná-los mais discretos ou destacá-los, caso este seja o objetivo”, sugere a arquiteta.

Confira na seleção de HAUS dez rack de diferentes estilos para compor a sua sala de estar e TV.

Rack Klein, em imbuia na cor amarela, com duas portas. Na Etna, a partir de R$ 799,90.

Rack para TV Dueto, na cor caramelo, com gavetas, prateleiras e móvel auxiliar que funciona como adega, revisteiro ou mesa auxiliar. Na Meu Móvel de Madeira, a partir de R$ R$ 1.349,10.

Rack Ares, inspirado nos móveis dos anos 1950, traz toque vintage à sala de estar. Na Tok & Stok, R$ R$ 2.799,00.

Rack Ply, da Noc Noc, com formas arredondadas e disponível em cinco cores. Na Boobam, R$ 2.199,00.

O rack Panteon é inspirado na Roma Antiga e conta com três portas e duas gavetas. Na Oppa, R$ R$ 1.529,99.

Rack Campestre II, na cor avelã, conta com porta deslizante e é inspirado nos antigos móveis de fazenda. Na Etna, R$ a partir de R$ 799,90.

Foto: DivulgaçãoRack para TV Trapézio, nas cores nozes e preto. Na Meu Móvel de Madeira, a partir de R$ 629,10.

Rack Megahertz, da E-mobília, integra a coleção Portos do Mundo e é produzido a partir de chapas de aço corten recortadas de contêineres marítimos. Na Boobam, R$ 4.500,00.

Rack Brás, com duas gavetas, da coleção de mesmo nome assinada pelo designer Guilherme Bender com exclusividade para a Tok&Stok. R$ 2.894,00.

Rack New Vintage, da Studio B Design, em freijó e disponível em dois tamanhos (1,75 m e 1,95 m de comprimento). Na Boobam, a partir de R$ 4.880,00.