Decoração

Manual da cama: como escolher o melhor modelo para o quarto

*Camila Machado
19/06/2019 17:20
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Foto: Pexels.

Imagine só: depois de um dia cheio, chegar em casa, ter uma boa refeição, tomar banho e cama. Mas como escolher o móvel que vai dar a você todo o aconchego e descanso? HAUS reuniu os pontos fundamentais que precisam ser analisados na hora de escolher a peça mais importante do quarto. Confira!

Durabilidade e conforto

Foto: Bigstock
Foto: Bigstock
“A escolha de uma cama vai muito além das questões estéticas”, explica a arquiteta Aline Roman, do Estúdio Aline Roman. O móvel precisa durar e também trazer conforto para quem nele dorme. Por isso, na hora da compra, é imprescindível experimentar a peça e buscar saber as informações técnicas do produto – do que é feito, como monta, para quem é indicado, se é estável e resistente. “Quando dormimos precisamos nos sentir seguros e protegidos. Desse modo, vamos ficar confortáveis e relaxados”, diz Aline.

Box ou cama de madeira?

Foto: Reprodução/Living in a Shoe Box
Foto: Reprodução/Living in a Shoe Box
A cama box entrou no mercado como uma grande invenção. “Com elas, não precisamos nos preocupar com o envergamento dos estrados – normalmente feitos em madeira -, por exemplo. Elas evitam também que as pessoas batam as pernas nas quinas e, por terem seu tamanho reduzido apenas ao colchão, permitem melhor aproveitamento do espaço”, sinaliza a arquiteta.
Mas há também os pontos negativos. Um deles é a dificuldade de limpeza das boxes.

Dimensões e iluminação

Saber as dimensões do quarto antes de escolher a cama é outra questão fundamental, como pontua a arquiteta Maria Alice Crippa, do escritório Crippa e Assis Arquitetura. Para trazer comodidade, o móvel precisa estar bem posicionado e com um espaço de circulação livre ao redor. “É aconselhável deixar um espaço mínimo de 70 cm de cada lado da cama”, explica. Esses espaços podem ser preenchidos, posteriormente, com criados-mudos.
Foto: Nenad Radovanovic/ Divulgação
Foto: Nenad Radovanovic/ Divulgação
Conferidas as medidas, é a hora de escolher o tamanho da cama. As mais conhecidas, citando os modelos de casal, são as de “medida padrão” (138 cm x 188 cm), as Queen Size (158 cm x 198 cm) e as King Size (193 cm x 203 cm).
“Circulações restritas e falta de móveis de apoio – como poltronas e recamiers – podem tornar a experiência do sono desconfortável. Mesas de cabeceira e iluminação indireta são elementos primordiais para harmonia do espaço de descanso”, complementa Aline.

Colchão

Escolher o colchão também demanda atenção. “Repare em quesitos como peso, ruídos, alergias e até dores de coluna. Certifique-se sobre a melhor opção entre molas, espumas ou colchões ortopédicos”, explica Maria Alice.
Outro ponto destacado pela arquiteta é a estabilidade. “Quando se trata de um colchão de casal, a movimentação de uma pessoa na cama não pode interferir na comodidade e no sono de quem está ao lado”, lembra.

Cabeceira

Foto: Divulgação<br>
Foto: Divulgação<br>
O quarto remete à personalidade do seu dono. Por isso, a cama precisa atender também ao gosto estético de quem nela dorme. As opções são inúmeras, indo das sofisticadas e industriais às contemporâneas ou mais clássicas. Os modelos com cabeceira também fazem sucesso.
“A escolha da cabeceira pode trazer um design único para o quarto”, enfatiza Maria Alice. Por isso, a dica da arquiteta é arriscar em modelos que não fiquem restritos somente a largura da cama. “Um modelo estofado em tecido que percorre toda a parede do quarto é uma escolha que surpreende o décor e confere um ar mais amplo e moderno ao ambiente”, sugere. Outra opção, quando não se tem muito espaço, é fazer a cabeceira em painel de madeira, o que dá um ar contemporâneo ao quarto.
A arquiteta Maria Alice atenta, ainda, para a dimensão das cabeceiras. “Elas também influenciam no espaço de circulação em frente a cama e, algumas, chegam a ter 20 cm de espessura”, conta. Para valorizar ainda mais a peça, que “coroa” o móvel de descanso, um projeto luminotécnico é recomendado.
“A cabeceira acolhe, conforta, traz uma textura aprazível, diferente de uma parede fria. A soma de todos os fatores deixa o espaço harmonioso”, finaliza Aline.
* Especial para a Haus.

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