Decoração

10 peças artesanais da Feira do Largo da Ordem para presentear no Natal

Amanda Milléo
09/12/2018 17:27
Thumbnail

Feirinha do Largo da Ordem, tradicional encontro dos curitibanos aos domingos de manhã, traz diferentes opções de presentes de fim de ano (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)

De todo o universo de possibilidades de compras permitido pela tradicional Feira do Largo da Ordem, realizada todos os domingos no centro de Curitiba, os itens de decoração atraem o interesse dos visitantes tanto quanto os acessórios, roupas, calçados e brinquedos. Até mais quando a época é o fim de ano, e a procura pelos presentes para os amigos e familiares aumenta.
Entre porta-temperos, caixinhas de todos os tamanhos, quadros e móveis diversos, a Haus foi atrás de itens únicos (por serem artesanais) e acessíveis encontrados por lá. Separamos 10 produtos que poderiam se tornar lembranças para pessoas de diferentes idades. Confira!

Cadeira 

Cadeira em madeira, vendida na feira do Largo por R$ 250 (foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
Cadeira em madeira, vendida na feira do Largo por R$ 250 (foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
Obra de Daniel Sargenti, a cadeira de madeira foi desenvolvida com um objetivo simples: ser confortável a quem nela sentar. Do público que mais demonstra interesse, o carpinteiro relata que muitos casais acabam levando o móvel, bem como pessoas que se mudaram há pouco para a cidade e precisam montar a própria casa.
“As pessoas acabam usando como um móvel na varanda ou no espaço da churrasqueira. Mas tem gente que escolhe colocá-la na sala mesmo ou no escritório. A pessoa cansa da cadeirona de escritório e senta nessa para responder as mensagens, os e-mails e dar um descanso para as costas”, relata Sargenti, proprietário da marca Arte em Madeira.
A cadeira custa R$ 250 na feira e, quem preferir, pode solicitar encomendas diretamente com Daniel.

Flores para alegrar

Em arranjos ou avulsas, as flores ajudam a animar os ambientes (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
Em arranjos ou avulsas, as flores ajudam a animar os ambientes (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
Ao longo de 2018, Valquíria Valentin Gomes percebeu uma mudança no comportamento dos clientes da sua barraca de flores na feirinha. Embora antes os arranjos, criados com flores de diferentes cores e tamanhos, fossem os itens mais buscados pelos compradores, ao longo do ano as flores avulsas passaram a ter mais procura.
“Este ano mudou. As pessoas começaram a buscar pelas flores avulsas para que elas mesmos montassem os próprios vasos e decorassem da forma como queriam em casa. Foi uma mudança de interesse, eu vendi bem menos arranjos do que as flores sozinhas”, diz a feirante, que está no Largo da Ordem há mais de 25 anos.
Ainda assim, quem busca pela barraca para comprar um presente, adota os vasos prontos e decorados. O custo varia de R$ 25, dos arranjos menores, a R$ 135, com as peças maiores. Já as flores avulsas custam a partir de R$ 6,25 (coloridas do canto inferior direito da imagem), a R$ 25 nos modelos maiores.

Aromas das topiarias

O trabalho de topiaria consiste no arranjo de folhas, flores e sementes desidratadas, com a infusão de aromatizantes para perfumar o ambiente (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
O trabalho de topiaria consiste no arranjo de folhas, flores e sementes desidratadas, com a infusão de aromatizantes para perfumar o ambiente (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
Se a ideia for presentear alguém com um aroma de verão, primavera, campo ou praia, as topiarias são opções ideais. Produzidas com folhas, sementes e flores desidratadas, cada arranjo pode receber ainda um aromatizador único, capaz de inundar um ambiente tão grande quanto uma sala — dependendo do tamanho do arranjo.
Os arranjos produzidos pela Beth Nelmann custam entre R$ 28 (os menores) a R$ 60 (os maiores). “Os menores podem ser postos em banheiros ou lavabos que conseguem perfumar todo o ambiente. Para locais maiores, como quartos e salas, é preciso um arranjo maior”, explica a feirante da Natuarte, conhecida do Largo da Ordem há pelo menos 18 anos.

 Redes de descanso

Redes de diferentes tamanhos, em diferentes cores, são opções baratas para decoração (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
Redes de diferentes tamanhos, em diferentes cores, são opções baratas para decoração (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
Redes, do tipo que for, do tamanho e cor que desejar, é trabalho para Jorge Coradin, da Redearte. Na feira há 24 anos, Coradin vende três tamanhos de redes para descanso — que podem ser postas em ganchos, amarradas nas árvores, postes, galhos ou onde couber.
A menor, onde cabe uma pessoa confortavelmente, custa R$ 89. A para casal, a maior disponível na feira, custa R$ 199. Já a média, pouco maior que a pequena, é vendida por R$ 99. Quem preferir um produto maior, ou em outra cor, não tem problema, basta encomendar.
“A linha da rede de descanso é de nylon de seda, a rede de pesca. É bem seguro e eu faço ainda outros produtos com ela: painel decorativo, rede de proteção e até rede para escalada em parques infantis. Dá para deixar na chuva, que não estraga”, explica.

Tábuas de madeira para carne e frios

Tábuas em madeira -- algumas como suporte para carregá-las -- são boas opções de itens de decoração e de cozinha (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
Tábuas em madeira -- algumas como suporte para carregá-las -- são boas opções de itens de decoração e de cozinha (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
Peças que podem ser usadas tanto na decoração quanto como itens de cozinha são as tábuas em madeira da Rosimeri Aparecida Xaves da Silva. Feitas em diferentes tamanhos, são úteis para o corte de carnes ou frios, embora também possam receber bolos, cupcakes e até servir de apoio de panelas quentes.
Há também a opção dos porta-copos, vendidos ao valor de R$ 5 cada um. Das tábuas, as maiores custam R$ 150, mas as menores, do tamanho de um prato tradicional, chega a custar R$ 60.

Tenda para crianças

Cabanas ou tendas, feitas em tecido, servem de brinquedos que instigam a imaginação dos pequenos (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
Cabanas ou tendas, feitas em tecido, servem de brinquedos que instigam a imaginação dos pequenos (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
Para quem busca um presente de decoração (e diversão) para as crianças, as tendas ou cabanas infantis são muito procuradas na feira do Largo da Ordem, conforme explica Beatriz Amorin Favaro, proprietária da Beatriz Mimos em Pano.
“Tem quem busque para as crianças, tem quem busque para os cachorros. Mesmo fotógrafos gostam bastante para montar os cenários de fotos infantis, como os ensaios newborn”, explica a proprietária.
Todas as cabanas são feitas com tecido de algodão, semelhante à lona, e custam entre R$ 180 a R$ 270, conforme o tamanho.

Da Páscoa para o ano todo

As pêssankas são ovos pintados à mão, conhecidos da cultura ucraniana, e símbolos de fortuna e prosperidade (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
As pêssankas são ovos pintados à mão, conhecidos da cultura ucraniana, e símbolos de fortuna e prosperidade (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
A simbologia das pêssankas, ovos pintados à mão da cultura ucraniana, faz referência ao renascimento e a promessa de um mundo melhor e mais feliz. E, embora os ovos sejam muito lembrados na época de Páscoa, nada impede que o desejo de boas novas também seja reforçado nas festas de fim de ano.
Conforme explica Édina Domingues da Cruz, feirante que expõem e vende os ovos há 25 anos na feira do Largo da Ordem, as pêssankas já se tornaram referência de lembrancinha típica de Curitiba — que conta com uma das maiores comunidades ucranianas.
Pintadas à mão, as pêssankas carregam símbolos que vão desde o desejo de riqueza e prosperidade a fertilidade e casamentos felizes. As menores, feitas a partir de ovos de galinha, custam R$ 40 cada. As feitas a partir de ovos de ganso custam R$ 100. Já as pêssankas pintadas em ovos de galinha garnizé custam R$ 30 e as de codorna, R$ 20.
“Todas são pintadas à mão, em um trabalho bem artesanal. Levo de 6 a 7 horas para pintar cada uma delas”, explica Édina.

Tapetes sustentáveis

Tapetes feitos com fios de malha resíduos de malharias. Produtos custam entre R$ 90 a R$ 230, conforme o tamanho e técnica (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
Tapetes feitos com fios de malha resíduos de malharias. Produtos custam entre R$ 90 a R$ 230, conforme o tamanho e técnica (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
A partir do uso de diferentes fios de malha, adquiridos a partir da reciclagem, Maria Emília de Souza Bon aplica a técnica do crochê para formar tapetes coloridos e resistentes. Embora venda apenas os de tamanho menores na barraca da feira do Largo, a artesã lembra que pode fazer tapetes maiores, sob encomenda.
Na feirinha, estão os itens de 90 centímetros de diâmetro a 1,3 metro. Estes custam entre R$ 90 a R$ 230, conforme o tamanho e as técnicas utilizadas na produção.
Quem preferir, consegue ainda adquirir um item de decoração único: banquetas revestidas com crochê. Para crianças, Maria conta que faz ainda orelhinhas e olhinhos, de diferentes bichos, para tornar o item mais atrativo. As banquetas custam em torno de R$ 140.

Santos em feltro

Os santos em feltro são vendidos entre R$ 30 a R$ 100 (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
Os santos em feltro são vendidos entre R$ 30 a R$ 100 (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
Aos familiares e amigos mais religiosos, os santos e imagens sacras desenvolvidas em feltro pela artesã Eurica Woll podem ser boas opções de presentes.
Os bonecos, dependendo do tamanho e dos detalhes, levam de poucos dias a uma semana para serem produzidos, e custam entre R$ 30 a R$ 100.
Podem ser encontrados na barraca da feira reproduções de São Francisco de Assis, Nossa Senhora das Graças e, agora na época das festas de fim de ano, presépios em miniatura para decoração da casa.

Quadros de folhas

Quadros feitos com folhas de diferentes tamanhos, cores e formatos criam vida nas mãos da Malu, artesã (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
Quadros feitos com folhas de diferentes tamanhos, cores e formatos criam vida nas mãos da Malu, artesã (Foto: Amanda Milléo / Gazeta do Povo)
A técnica de usar folhas para criar imagens e colocá-las em quadro foi ideia de Malu Iungi, feirante que está no Largo da Ordem há 30 anos. Durante os primeiros anos, porém, usava material reciclado para suas criações, mas depois de conhecer o poder das folhas, não largou mais.
“Para encontrar as folhas, saio caminhando perto de casa e coletando as que encontro. Como moro perto do Parque Barigui, encontro várias opções por lá. A técnica fui eu que desenvolvi e folhas diferentes pedem por colas diferentes”, conta Malu.
Nenhum outro tipo de tinta ou material é usado na produção, apenas as colas diferentes. Isso porque o risco de que o produto se quebre é grande.
Os quadros são vendidos por preços de acordo com o tamanho: pequenos custam R$ 34; médios R$ 92 e grandes R$ 189.
LEIA TAMBÉM

Enquete

Você sabe quais são as vantagens de contratar um projeto de arquitetura para sua obra de reforma ou construção?

Newsletter

Receba as melhores notícias sobre arquitetura e design também no seu e-mail. Cadastre-se!