Decoração

Professores de Harvard abrem as portas de suas salas na universidade

HAUS
06/06/2016 18:16
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“Eu gostaria de descrever a sala como um espaço para trabalho e um santuário. Eu adoro que ela esteja na biblioteca... Estou sentado no meio de uma das grandes bibliotecas do mundo”, relata Stephen Greenblatt, professor de Humanidades, cuja sala está localizada no coração da biblioteca Widener. (Foto: Reprodução Harvard) | Harvard University

Locais de inspiração intelectual, as salas dos professores da Universidade de Harvard, localizada em Cambridge, Massachusetts, nos Estados Unidos, estão repletas de elementos que evocam a personalidade de cada acadêmico. Para uns, a sala é mais que apenas um local para estudar, mas um santuário onde o professor encontra seus livros, prêmios, fotos da família e até mesmo objetos de decoração pessoal. A cada momento do dia, as salas adquirem diferentes funções: são espaços contemplativos para leitura, escrita, discussão e, às vezes, locais para reuniões com os alunos e colegas professores.
Aos curiosos, Harvard abriu as portas, e deixou que as salas de professores de diferentes setores da Universidade fossem fotografadas. Confira!
O escritório do professor Robert Darnton fica no segundo prédio mais antigo do campus, onde era o quartel-general de George Washington , em 1775. Uma reprodução da Batalha do Nilo está pendurada na parede, e um leão serve de apoio para os livros, no peitoril da janela. (Foto: Reprodução Harvard)
O escritório do professor Robert Darnton fica no segundo prédio mais antigo do campus, onde era o quartel-general de George Washington , em 1775. Uma reprodução da Batalha do Nilo está pendurada na parede, e um leão serve de apoio para os livros, no peitoril da janela. (Foto: Reprodução Harvard)
Os livros que decoram a parede da sala do professor Robert Darnton são, muitos, do século 18, embora o computador que está em sua mesa o conecte a todo o sistema da Biblioteca de Harvard, onde trabalha. “Tudo que eu trabalho hoje em dia está relacionado ao futuro digital. Então, de uma forma estranha, essa cápsula do tempo me arremessa para o futuro. Quando eu olho em volta, eu vejo sinais reconfortantes do passado, mas eles são também lembretes da importância do futuro”, diz o professor. (Foto: Reprodução Harvard)
Os livros que decoram a parede da sala do professor Robert Darnton são, muitos, do século 18, embora o computador que está em sua mesa o conecte a todo o sistema da Biblioteca de Harvard, onde trabalha. “Tudo que eu trabalho hoje em dia está relacionado ao futuro digital. Então, de uma forma estranha, essa cápsula do tempo me arremessa para o futuro. Quando eu olho em volta, eu vejo sinais reconfortantes do passado, mas eles são também lembretes da importância do futuro”, diz o professor. (Foto: Reprodução Harvard)
“Eu estava em Berlim quando o Muro de Berlim caiu, e eu escrevi um livro sobre isso”, explica o professor Roberto Darnton sobre as peças de concreto e a foto em sua sala. (Foto: Reprodução Harvard)
“Eu estava em Berlim quando o Muro de Berlim caiu, e eu escrevi um livro sobre isso”, explica o professor Roberto Darnton sobre as peças de concreto e a foto em sua sala. (Foto: Reprodução Harvard)
Na Casa Warren, a professora de línguas germânicas e literatura Maria Tatar tem um escritório amarelo, alegre, decorado com posters coloridos, incluindo a imagem de um auto retrato de Max Beckmann, usando smoking, da coleção do Museu Sackler. (Foto: Reprodução Harvard)
Na Casa Warren, a professora de línguas germânicas e literatura Maria Tatar tem um escritório amarelo, alegre, decorado com posters coloridos, incluindo a imagem de um auto retrato de Max Beckmann, usando smoking, da coleção do Museu Sackler. (Foto: Reprodução Harvard)
Livros infantis, histórias de mistério e romances clássicos estão pilhados todos juntos na mesa da professora Maria Tatar. E esse não é um sinal inesperado em uma sala de um professor de cultura germânica moderna, folclore e literatura infantil. (Foto: Reprodução Harvard)
Livros infantis, histórias de mistério e romances clássicos estão pilhados todos juntos na mesa da professora Maria Tatar. E esse não é um sinal inesperado em uma sala de um professor de cultura germânica moderna, folclore e literatura infantil. (Foto: Reprodução Harvard)
Durante um curto período de tempo, a Warren House foi usada como uma estação de metrô.  (Foto: Reprodução Harvard)
Durante um curto período de tempo, a Warren House foi usada como uma estação de metrô. (Foto: Reprodução Harvard)
A sala da professora de estudos ambientais e visuais, Giuliana Bruno, está localizada no último andar do Carpenter Center, o único prédio modernista Le Corbusier projetado na América do Norte (Foto: Reprodução Harvard)
A sala da professora de estudos ambientais e visuais, Giuliana Bruno, está localizada no último andar do Carpenter Center, o único prédio modernista Le Corbusier projetado na América do Norte (Foto: Reprodução Harvard)
A mobília modernista e as estantes que combinam com os materiais usados na construção do Carpenter Center estão espalhados na decoração da sala da professora Giuliana Bruno. (Foto: Reprodução Harvard)
A mobília modernista e as estantes que combinam com os materiais usados na construção do Carpenter Center estão espalhados na decoração da sala da professora Giuliana Bruno. (Foto: Reprodução Harvard)
O escritório do professor do departamento de psicologia, Steven Pinker, está localizado no nono andar do William James Hall. O professor descreve o seu gosto visual como “contemporâneo – sem tapetes de carvalho ou orientais”. A sua parede, construída com blocos de vidro, relembram imagens do cérebro humano. (Foto: Reprodução Harvard)
O escritório do professor do departamento de psicologia, Steven Pinker, está localizado no nono andar do William James Hall. O professor descreve o seu gosto visual como “contemporâneo – sem tapetes de carvalho ou orientais”. A sua parede, construída com blocos de vidro, relembram imagens do cérebro humano. (Foto: Reprodução Harvard)
Livros circundam toda a sala do professor Steven Pinker. “Embora eu tenha um Kindle e um iPad, minha taxa de compra de livros tem diminuído”, compartilha o professor. (Foto: Reprodução Harvard)
Livros circundam toda a sala do professor Steven Pinker. “Embora eu tenha um Kindle e um iPad, minha taxa de compra de livros tem diminuído”, compartilha o professor. (Foto: Reprodução Harvard)
A torre do Memorial Hall pode ser vista refletida nos troféus, placas de homenagem e fotografias que estão penduradas na sala do professor Steven Pinker. Entre as imagens, Pinker está ao lado de Noam Chomsky, Richard Dawkins, E.O Wilson, Stephen Jay Gould, James Watson e Ernst Mayr – personalidades de biologia e das ciências sociais. (Foto: Reprodução Harvard)
A torre do Memorial Hall pode ser vista refletida nos troféus, placas de homenagem e fotografias que estão penduradas na sala do professor Steven Pinker. Entre as imagens, Pinker está ao lado de Noam Chomsky, Richard Dawkins, E.O Wilson, Stephen Jay Gould, James Watson e Ernst Mayr – personalidades de biologia e das ciências sociais. (Foto: Reprodução Harvard)
Nos laboratórios de biologia está o escritório de Susan Mango, professora de biologia celular e molecular da universidade. Da sua mesa, repleta de papeis, é possível ver a quadra de vôlei, localizada no pátio interno do prédio. (Foto: Reprodução Harvard)
Nos laboratórios de biologia está o escritório de Susan Mango, professora de biologia celular e molecular da universidade. Da sua mesa, repleta de papeis, é possível ver a quadra de vôlei, localizada no pátio interno do prédio. (Foto: Reprodução Harvard)
“Eu gostaria de descrever a sala como um espaço para trabalho e um santuário. Eu adoro que ela esteja na biblioteca... Estou sentado no meio de uma das grandes bibliotecas do mundo”, relata Stephen Greenblatt, professor de Humanidades, cuja sala está localizada no coração da biblioteca Widener. (Foto: Reprodução Harvard)
“Eu gostaria de descrever a sala como um espaço para trabalho e um santuário. Eu adoro que ela esteja na biblioteca... Estou sentado no meio de uma das grandes bibliotecas do mundo”, relata Stephen Greenblatt, professor de Humanidades, cuja sala está localizada no coração da biblioteca Widener. (Foto: Reprodução Harvard)
“Um espaço que é devotado, dedicado a uma parte muito séria da minha vida. Parece ser absolutamente essencial para mim”, explica o professor Stephen Greenblatt, que ainda completa que o espaço o representa muito bem: “certamente na desordem, eu acredito que me represente. Sinto muito por isso”. (Foto: Reprodução Harvard)
“Um espaço que é devotado, dedicado a uma parte muito séria da minha vida. Parece ser absolutamente essencial para mim”, explica o professor Stephen Greenblatt, que ainda completa que o espaço o representa muito bem: “certamente na desordem, eu acredito que me represente. Sinto muito por isso”. (Foto: Reprodução Harvard)
Nos primeiros meses no escritório, o professor Stephen Greenblatt relembra: “Eu achei que finalmente eu teria um espaço para meus livros, e a verdade é que eu ainda não tenho”. (Foto: Reprodução Harvard)
Nos primeiros meses no escritório, o professor Stephen Greenblatt relembra: “Eu achei que finalmente eu teria um espaço para meus livros, e a verdade é que eu ainda não tenho”. (Foto: Reprodução Harvard)
Recordações das viagens do professor Stephen Greenblatts por Laos, Bali, Itália, Turquia, China e França estão espalhadas pelo escritório. Duas mãos de Oaxaca, México, estão entre as coleções de objetos. (Foto: Reprodução Harvard)
Recordações das viagens do professor Stephen Greenblatts por Laos, Bali, Itália, Turquia, China e França estão espalhadas pelo escritório. Duas mãos de Oaxaca, México, estão entre as coleções de objetos. (Foto: Reprodução Harvard)
A sala do professor de Ciências Cumru Vafa ocupa um canto ensolarado no prédio Jefferson Hall, e tem muitos objetos pessoais, inclusive a foto da sua esposa. A fotografia foi feita quando ambos eram apenas estudantes de graduação na Universidade de Princeton, e ele estudava física e ela engenharia. Eles se conheceram em uma aula de poesia persa. (Foto: Reprodução Harvard)
A sala do professor de Ciências Cumru Vafa ocupa um canto ensolarado no prédio Jefferson Hall, e tem muitos objetos pessoais, inclusive a foto da sua esposa. A fotografia foi feita quando ambos eram apenas estudantes de graduação na Universidade de Princeton, e ele estudava física e ela engenharia. Eles se conheceram em uma aula de poesia persa. (Foto: Reprodução Harvard)
Na parede da sala do professor Cumru Vafa, um poema de Hafiz – poeta iraniano famoso por seus trabalhos de duplo sentido. O poema descreve a perseverança para atingir os objetivos desejados. Os versos dizem: “Até mesmo depois de eu morrer, se você abrir o meu túmulo, até mesmo depois da morte você verá esse fogo, que é a minha força motriz, ainda queimando dentro do meu coração” (Foto: Reprodução Harvard)
Na parede da sala do professor Cumru Vafa, um poema de Hafiz – poeta iraniano famoso por seus trabalhos de duplo sentido. O poema descreve a perseverança para atingir os objetivos desejados. Os versos dizem: “Até mesmo depois de eu morrer, se você abrir o meu túmulo, até mesmo depois da morte você verá esse fogo, que é a minha força motriz, ainda queimando dentro do meu coração” (Foto: Reprodução Harvard)
No escritório do professor de biologia antropológica, Richard Wrangham, é possível ver a réplica mão da famosa Australopithecus afarensis Lucy, em um quadro na parede. Foi Donald Johanson, o descobridor dos ossos de 3,2 milhões de anos na Etiópia, que deu a réplica da mão ao professor. (Foto: Reprodução Harvard)
No escritório do professor de biologia antropológica, Richard Wrangham, é possível ver a réplica mão da famosa Australopithecus afarensis Lucy, em um quadro na parede. Foi Donald Johanson, o descobridor dos ossos de 3,2 milhões de anos na Etiópia, que deu a réplica da mão ao professor. (Foto: Reprodução Harvard)
“Eu vejo uma coleção de materiais de trabalho que representam 40 anos. Tem um pouco de lembranças de família, mas eu vejo objetos de diferentes países que representam interesses diferentes”, conta o professor Richard Wrangham sobre a decoração na sua sala. “É um espaço tão confortável que eu me sinto feliz em vir nos fins de semana ou ficar horas depois do trabalho”, diz. (Foto: Reprodução Harvard)
“Eu vejo uma coleção de materiais de trabalho que representam 40 anos. Tem um pouco de lembranças de família, mas eu vejo objetos de diferentes países que representam interesses diferentes”, conta o professor Richard Wrangham sobre a decoração na sua sala. “É um espaço tão confortável que eu me sinto feliz em vir nos fins de semana ou ficar horas depois do trabalho”, diz. (Foto: Reprodução Harvard)

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