Chuveiro elétrico já foi item temido nos invernos, mas hoje pode proporcionar banhos quentinhos e revigorantes mesmo nos dias mais frios. Para isso, é preciso saber a quais aspectos estar atento na hora de escolher e instalar o seu. Da voltagem à pressão com que a água chega ao chuveiro, com ajuda da Lorenzetti, listamos os itens mais relevantes para a melhor escolha.

Antes de comprar o chuveiro, é fundamental saber qual a voltagem da rede elétrica na qual ele vai ser instalado, afinal, o item precisa ser da mesma voltagem para cumprir com sua função. Além disso, é bom lembrar: de forma geral, 220V conseguem esquentar a água um pouco mais do que os 110V. Por isso, se for possível, é interessante garantir que a parte da rede elétrica a que o chuveiro é ligado também seja 220V, mesmo nos locais onde o padrão é 110V.

É o que indica a capacidade do chuveiro de aquecer a água que passa por ele em determinado período de tempo. Peças com menor potência – algo em torno de 3200W – são mais indicadas para locais com inverno mais amenos. Seguindo a lógica, nas regiões onde as temperaturas ficam mais baixas, o mais indicado é apostar em potências mais altas, como 7500W. Vale notar que as potências mais altas podem estar disponíveis apenas para peças 220V.

Chuveiros elétricos contam com seletor de temperatura para adequação da potência de acordo com a temperatura do ambiente. Além de garantir banhos mais quentes nos períodos mais frios, o seletor de temperatura permite economia no verão. E para aproveitar ambas as vantagens em locais com mudanças mais bruscas de temperatura, há a possibilidade de escolher um modelo com comando eletrônico.

Um bom banho quente depende da pressão com que a água chega ao chuveiro. Por isso, onde a pressão é baixa, como residências onde a caixa d’água está localizada a poucos metros do chuveiro, recomenda-se a instalação de chuveiros com pressurizador interno.

Quem tem chuveiro a gás ou solar e quer garantir o banho quente desde o momento em que o registro é ligado pode recorrer a duchas híbridas – ou flex. Elas funcionam pelo acionamento imediato do sistema elétrico, que responde mais rapidamente e aquece a água que já está na tubulação até que a água quente do sistema principal chegue à saída. Dessa forma, também é possível evitar o desperdício de água até que ela esquente.