Global Service Jam 2022

Design

Designers apresentam aplicativos de prevenção à depressão e de acolhimento de migrantes

Luan Galani
14/04/2022 12:25
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Aplicativo contra depressão conectaria pessoas geograficamente próximas de forma gratuita | Bigstock

O que você faz de melhor? Café? Sem problema. Entra no aplicativo Joie de Vivre (Alegria de Viver, em tradução livre do francês), cadastre-se e ofereça de forma gratuita esse seu serviço, hobby ou dom, como queira chamar. Uma outra pessoa, também se sentindo sozinha ou depressiva, sem ninguém para compartilhar um bom momento, oferece tempo e companhia e também se cadastra no sistema. O aplicativo faz essa conexão entre os dois e mostra como juntos eles podem recuperar seu brilho original, seu ânimo e alegria.
Essa é uma das ideias criadas por estudantes de design e designers profissionais de Curitiba que participaram do Global Service Jam 2022, um desafio de design de serviço que aconteceu simultaneamente em 100 cidades pelo mundo. Neste ano, a atividade foi realizada no Service Design Lab – Laboratório de Inovação e Experimentação Colaborativa em Design de Serviços, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A organização do evento é de Naotake Fukushima, Alessandra Petrecca e Felipe Paraguassu, com mentoria geral de Gisele Raulik Murphy e Lais Glück.
A concepção do projeto do aplicativo surgiu a partir do tema global deste ano: Brightness We Share (o brilho que compartilhamos, em tradução livre do inglês), e foi desenvolvida por Ana Lordello, Aguinaldo Santos, Gabriella Marquetti, Mayra Resende e Rafael Braga, com os monitores Fuad Pumarejo e Julia Pierro, e com os mentores Aecio Campos e Marcella Lomba.

Serviço de conexão entre migrantes e pessoas que podem ajudar

Outro grupo desenvolveu o serviço Formigra para migrantes que chegam a uma nova cidade e não sabem por onde começar a sua adaptação. Ele consiste em cartazes espalhados pela cidade no próprio idioma da pessoa, convidando a participar de um programa que atende demandas que não estão sendo preenchidas. A pessoa pega o telefone e e-mail do cartaz e, então, inscreve-se no serviço.
Ela descobre um lugar de acolhimento e recebe data e local em que vai receber a ajuda de que precisa. E outra pessoa, chateada pela situação do mundo, pesquisa formas de ajudar pessoas na sua cidade. O sistema diz como e quando ela poderá ajudar de forma voluntária. Esse sistema, então, conecta as duas necessidades a ONGs parceiras.
O desenvolvimento é de Andressa Lamim, Mariana de Souza, Murilo Pasquim, Ravena Medeiros e Thiago André dos Santos, com os monitores Gabriela Bornatto e Victoria Carabajal, e com os mentores Pietra Ranucci e Alce Borges.

Como conectar profissionais de design de serviço a pessoas em transição de carreira?

Um outro grupo desenvolveu um sistema chamado Connect.SD, para disseminar informações confiáveis de uma forma simples e fácil, conectando profissionais em transição de carreira com profissionais experientes em design de serviço, que podem oferecer mentorias de forma gratuita. É uma forma de dar visibilidade aos designers de serviço brasileiros.
O projeto é de Bárbara Gantzel, Graziela B. Cavalcanti, Maria Fernanda Andreatta de Siqueira, Silvia Gesser e Deizy Lellis, com monitoria de Clairo Pereira e Yana Preslei e mentoria de Julia Letícia Sciamana e Rafael Toledo.

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