
Imagine um cenário digno de Mad Max, mas recheado com instalações artísticas tecnológicas. É assim que se parece a paisagem do Burning Man, festival de arte e contracultura norte-americano que todos os anos constrói — e, logo em seguida, destrói — uma cidade inteira, no meio do deserto de Nevada, para sediar o evento. Mas a novidade é que o Brasil agora faz parte da programação, recebendo sua própria edição anual do festival: o Tropical Burn.
A ideia do festival não é ter espectadores, mas pessoas que participem e integrem o evento em uma construção coletiva. A cidade temporária mistura arte, acampamentos temáticos, fantasias, música e performances. No último dia, tudo é queimado: o evento não costuma deixar rastros.
>>> Artista russo mistura catedrais abandonadas com obras modernistas para explorar passado
A festa brasileira acontecerá de 20 a 24 de junho de 2019, em uma praia do Rio Grande do Norte. A Associação Tropical Burn, entidade responsável pela organização, ainda não revelou o local exato do evento, mas adianta que fica a 112 km de Natal (RN) e 111 km de João Pessoa (PB).
Além de Nevada, o Burning Man tem versões locais espalhadas por todos os outros continentes. O único outro país da América Latina a produzir o festival é a Argentina, que teve sua primeira edição em 2016 e recebeu cerca de 300 participantes — bem diferente dos 70 mil que visitaram a última edição do evento original.
Tema da edição: “divine mother”
O tema do ano promete tanto inspiração como abstração: “divine mother” é o que resume a premissa. “O ventre feminino é o lugar onde é gerada toda a existência. É onde cada um de nós teve seu começo. Assim também começa a trajetória do Tropical Burn, uma nova história em uma Nova Era, onde a energia feminina pulsa positivamente no interior da Mãe Terra e nutre todo o Cosmos”, afirma a organização.
>>> Bairro de Nápoles vira destino turístico graças a livros de Elena Ferrante
Dentro desse tema, os participantes têm três formas diferentes participar: como artista, com um acampamento temático ou como voluntário.
Na primeira opção, a ideia é sair da caixinha e apresentar um projeto artístico para o público — já que, na hora da compra do ingresso, todos devem escolher um projeto para apoiar. No acampamento temático, o mote é promover experiências sensoriais — com música, gastronomia ou entretenimento. Já o último tipo de ingresso dá o direito de participar de todas as experiências, mas que inclui algumas responsabilidades voltadas à logística do próprio festival.
Informações como preço dos ingressos, atrações e programação serão divulgadas em breve no site oficial.
Veja mais sobre o Burning Man:
LEIA MAIS
Cidade para 70 mil ?habitantes? é construída e destruída todos os anos em deserto dos EUA
-
Governo espera contratar mais R$ 100 bilhões em investimentos privados até o fim do ano
-
Justiça Eleitoral será célere, firme e implacável contra “fake news”, diz Moraes ao assumir TSE
-
A independência, a democracia e as liberdades
-
Quem é Giorgia Meloni, política conservadora que pode se tornar a próxima premiê da Itália
Resort na região de Curitiba inaugura spa de flutuação pioneiro no Paraná
“Achei que iríamos ver nascer um design capaz de responder às necessidades da pandemia”, diz Rossana Orlandi
Maior feira de decoração da América Latina apresenta lançamentos em design e mobiliário
Sherwin-Williams apresenta paleta de cores para 2023