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Iranianos protestando em frente à sede da ONU, em Nova York (EUA), no mês de setembro
Iranianos protestando em frente à sede da ONU, em Nova York (EUA), no mês de setembro| Foto: EFE/Ángel Colmenares

Estão reunidos nesta sexta-feira (3), em Genebra, os membros do Fórum Social do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

O presidente do grupo, Ali Bahreini, representa um país grande defensor de direitos humanos: Irã. Sim, aquele que enforca adversários, joga homossexuais amarrados de cima de altos edifícios, mata jovens mulheres que não cobrem todo o cabelo, persegue e aprisiona fiéis cristãos e baha'ís. É este país que preside o Fórum Social de Direitos Humanos.

Miguel Díaz-Canel Bermúdez representa outro país de importância no grupo: Cuba, que fuzilava dissidentes no "paredón" e hoje não permite a saída de seus cidadãos, obrigados a tentar fugir em improvisadas embarcações que naufragam com frequência.

Um dos oradores de honra neste dia é Edward Kwakwa que representa Gana, país que discrimina mulheres, criminaliza LBGTs e limita o direito de opinião.

Um dos moderadores da segunda sessão é Bonny Ibhawoh, da Nigéria - mais um dos países contra o qual há grandes acusações de violência e abuso em nível de crimes de guerra.

Xigen Wang fala em nome da China, país que não tem judiciário independente, não permite a liberdade de imprensa e oprime os tibetanos.

Sim, pasme, leitor: este é o órgão da ONU que cuida de Direitos Humanos. E é esta mesma ONU, com este nível de "defensores dos direitos humanos" que inclui países que torturam dissidentes, como Malawi; que aprisionam críticos, como a Argélia; que torturam e matam sem julgamento, como Bangladesh, etc.

São estes países (e outros similares) que ousam condenar o minúsculo e democrático Israel, acusando-o de inverdades, inventando mentiras e baseando-se em propaganda inimiga para impor resoluções injustas e até racistas sobe o único país democrático, progressista e moderno no Oriente Médio.

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