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Em Baixa

Teve prisão na CPI das Bets? Teve, sim senhor!

Eita! O "Em Baixa" desta sexta (02) começae com uma cena daquelas de cinema, direto da CPI das Bets! O empresário Daniel Pardim Tavares Lima foi simplesmente preso em flagrante no meio do depoimento na última terça-feira (29). A relatora da CPI, a senadora Soraya Thronicke (Podemos), pediu a prisão na hora! O motivo? A acusação é de crime de falso testemunho.

Mas que falso testemunho é esse, gente? Segundo a senadora, o Dr. Pardim teria mentido ao dizer que não conhecia a própria sócia, Dona Adélia. Vai ver eles brigaram ou ele só não gosta de encontrar com sócio. Quem nunca, né? Eles são sócios na empresa com um nome bem bonito, a Peach Blosson River [Rio dos Pessegueiros em Flor] Technology, que faz parte da Payflow.

E olha só que coincidência (ou não), essa Payflow está sendo investigada pela polícia civil do Distrito Federal por umas coisinhas meio estranhas tipo lavagem de dinheiro e transferências ilegais. E a sócia que o Pardim disse que não conhecia, a tal Adélia, é advogada da Deolane Bezerra! Aquela mesma que não apareceu quando foi convocada pela CPI lá em 10 de abril. É impressionante, mas essa turma sempre anda junta. Deve ser a profissão, claro.

Regulação das redes socias

Mudando rapidinho de palco, o assunto que nunca sai de moda no Brasil voltou com tudo: a regulação das redes sociais. E quem levanta a bola desta vez? Ninguém menos que o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Edson Fachin. Ele, uma pessoa maravilhosa que nunca teve um voto sequer da população brasileira, defendeu que o Congresso Nacional precisa correr e discutir esse tema com urgência.

Fachin acha que a gente precisa, nas palavras dele, criar uns "mecanismos de contenção democrática" para botar um freio nessa tal de "desinformação" e no "populismo digital autoritário". Ele soltou um alerta dramático, dizendo que um "tsunami está prestes a afogar as democracias ocidentais e as clássicas conquistas das liberdades". E para fechar o raciocínio, mandou a real: "O ódio, infelizmente, vende mais do que a solidariedade". Bom, se a ideia é combater a derrubada da liberdade, nada melhor que suprimir a liberdade, né? Faz todo o sentido.

Política com humor, humor com política. É assim que o comentarista Thiago Melo conduz o Em Baixa, que aborda o lado tragicômico do noticiário.

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