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Para quem pretendia surfar em ondas de popularidade oferecendo picanha a preço de galinha, o presidente Lula enfrenta um choque de realidade. Típico de quem não zelou pelo controle de gastos públicos e seu impacto na inflação.
Assim, a queda vertiginosa do petista nas pesquisas de popularidade aponta um abismo cada vez maior entre o discurso oficial – de que o país está voando alto – e a constatação por parte da população de que se trata de um voo de galinha, cada vez mais comprometido pelo encolhimento do poder de consumo.
Do ovo ao crack
Em sua análise bem-humorada, o colunista Thiago Melo recomenda a Lula que ponha as barbas de molho. Há quem diga que quando o índice de aprovação fica abaixo de 30% (Lula está com 27%), o vice já começa a entrar no aquecimento.
Como não falta coisa importante para se preocupar, o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP) está propondo a criação de um espaço público para uso de crack em São Paulo. Com direito a suporte de “atividades culturais e esportivas de caráter lúdico”. O que não está explicado, dentre outras coisas, é quem irá fornecer as drogas no cracódromo proposto pelo deputado. Haveria licitação ou o deputado já tem alguma outra forma de parceria em vista?



