Um conselho técnico da Associação Médica Americana (AMA), no mês passado, acompanhou os ativistas em um relatório na condenação do uso do Índice de Massa Corporal (IMC), medida baseada no peso e altura, sob a alegação de que ele gerou “prejuízos históricos” e “exclusão racista”. Tudo isso enquanto reconhece que, de fato, o IMC tem alta correlação com a adiposidade do corpo. Limitações do IMC são bem conhecidas, e certamente o diagnóstico de obesidade de um paciente pode ganhar detalhe com medidas como aquelas obtidas com instrumentos baseados em bioimpedância. A AMA considera a obesidade uma doença há mais de dez anos.
A Fundação Contra a Intolerância e o Racismo (FAIR), uma organização americana que faz oposição ao identitarismo e à sua abordagem dos problemas sociais, criticou o relatório da AMA. “A obesidade não é consertada pelos magos da DEI [sigla para programas de diversidade, equidade e inclusão, que introduzem identitarismo em empresas e na academia] na AMA que dizem que medidas de IMC são ‘racistas’”, rebateu a entidade, via Twitter. “Os pacientes querem médicos que os inspirem a prosperar para a melhor saúde, não que promovam ‘adoçantes’ artificiais como as novas falsas medidas que distorcem a verdade”.
Saiba mais sobre os riscos da obesidade e o IMC na reportagem completa da Gazeta do Povo.
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