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Imagem de 2012 mostra João de Deus prestando atendimento na Casa de Dom Inacio de Loyola, no interior de Goiás. | Pedro Ladeira/AFP
Imagem de 2012 mostra João de Deus prestando atendimento na Casa de Dom Inacio de Loyola, no interior de Goiás.| Foto: Pedro Ladeira/AFP

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) solicitou, na tarde desta quarta-feira (12), a prisão preventiva de João de Deus. O pedido, que ainda precisa ser analisado pela Justiça, vem cinco dias após estourarem as primeiras denúncias de abuso sexual  contra João Teixeira de Faria, nome de batismo do médium. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na terça-feira (11), o número de mulheres que acusaram João de Deus de tê-las abusado de alguma forma já passava de 200. Tanto brasileiras, de diversos estados, quanto estrangeiras procuraram o Ministério Público nos últimos dias para denunciar o médium. O órgão chegou a anunciar uma força-tarefa para receber relatos e depoimentos em parceria com outros estados. Para o MP, os depoimentos das vítimas são provas suficientes dos supostos crimes sexuais cometidos pelo médium.

Perfil: A trajetória de João de Deus

Os primeiros relatos foram divulgados pelo programa “Conversa com Bial” transmitido na madrugada do último sábado (8). 

Na manhã desta quarta o médium fez sua primeira aparição pública após as denúncias de assédio sexual. Ele chegou para prestar atendimentos às 9h30 na Casa Dom Inácio de Loyola, Abadiânia, no interior de Goiás. É lá que João de Deus realiza “cirurgias espirituais”.

Após a chegada do médium, funcionários chegaram a afirmar que ele falaria com a imprensa. Seguranças empurravam as câmeras e jornalistas que tentavam acompanhá-lo. Em meio à confusão, o médium deixou o local menos de dez minutos após a chegada.

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