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Site feminista contratou bruxas para amaldiçoar Charlie Kirk dias antes de ataque

charlie kirk
Charlie Kirk morreu após ser baleado no pescoço durante um evento na Universidade Utah Valley, em 10 de setembro. (Foto: Gage Skidmore/Wikimedia Commons)

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O choque com a morte do ativista conservador Charlie Kirk ainda não havia passado quando os americanos ficaram sabendo de um episódio perturbador: dois dias antes do assassinato, um site feminista revelou que havia contratado bruxas para lançar uma maldição sobre ele. 

O site é a revista digital Jezebel, popular entre radicais de esquerda. O caso foi detalhado pela autora Claire Guinan em um post intitulado “Pagamos algumas bruxas do Etsy para amaldiçoar Charlie Kirk”. O Etsy é uma plataforma de vendas online muito popular nos Estados Unidos. A publicação, feita no dia 8 de setembro, foi retirada do ar.

Claire Guinan começa seu texto criticando as ações de Kirk entre os jovens e criticando o corte de cabelo do influenciador. Na sequência, ela faz uma ginástica retórica para justificar seus atos, dizendo que o conservador “presume que toda mulher liberal com formação universitária é uma bruxa feminista determinada a destruir a civilização”. 

“Se Kirk quiser uma vilã, ficarei mais do que feliz em ser a bruxa dos seus pesadelos”.

Claire Guinan, blogueira do site Jezebel

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A autora então busca se isentar de qualquer responsabilidade ao dizer que não estaria “invocando forças obscuras para causar mal”, mas sim para que Kirk enfrentasse pequenos dissabores cotidianos, como “uma espinha inexplicável no rosto, um microfone que não funciona, uma meia escorregando do pé”. “Estragar o dia dele com o poder feminista coletivo das bruxas seria a maior alegria da minha vida”, acrescentou. 

Ao todo, Claire disse ter pagado três bruxas para fazerem feitiços de maldição contra Kirk, incluindo “fazer com que todos o odeiem” e um “poderoso feitiço de danos e azar”. Uma das bruxas teria enviado à autora a prova do encantamento: uma fotografia de Kirk sendo queimada. 

Os primeiros resultados do feitiço foram identificados pela autora na semana seguinte. Um deles, descreveu, foi uma petição movida por alunos da Universidade do Estado de Utah para impedir a participação de Charlie Kirk em um evento no campus. O influenciador foi morto em uma outra instituição, na Utah Valley University. 

“Então, minhas maldições do Etsy funcionaram? Só o tempo dirá. As forças se movem de maneiras misteriosas e, como a Sacerdotisa me lembrou, a magia é uma colaboração entre o conjurador, o cliente e o próprio universo. Por enquanto, só nos resta confiar no tempo do grande desconhecido”, afirma Claire. 

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O que é a Jezebel 

A Jezebel é um site feminista fundado em 2007. Ele surgiu com a proposta de ser uma alternativa às revistas femininas tradicionais, oferecendo uma abordagem mais crítica, sarcástica e engajada sobre diversos temas. O nome da revista digital é o mesmo que o de uma rainha que, de acordo com o Antigo Testamento, adorava Baal e perseguia os seguidores do Deus verdadeiro.

A página ficou conhecida por seu tom provocativo e por desafiar padrões estéticos impostos pela mídia — como quando ofereceu uma recompensa por imagens de capas de revistas antes de serem retocadas digitalmente. Ele foi retirado do ar em 2023 quando o grupo ao qual pertencia trocou de gestores, mas pouco tempo depois voltou à ativa.

Nesse curto intervalo de inatividade, uma das fundadoras, Ana Holmes, disse à revista The New Yorker que sua intenção ao criar a Jezebel era dar início a uma publicação que combinasse “raiva e inteligência, proporcionando às mulheres – muitas das quais haviam sido ensinadas a acreditar que feminismo era uma palavra ruim a ser evitada – um modelo de pensamento crítico sobre gênero e raça, de forma divertida”. 

Em nota, site disse que texto foi tirado do ar em respeito à família de Kirk

Em uma nota oficial, os editores do site Jezebel afirmaram que a postagem tinha caráter “humorístico” e que deveria ser vista “como uma sátira”. “Estava absolutamente claro que nós nunca desejamos nenhum dano físico [a Kirk]”, dizia a nova postagem.  

Os editores da Jezebel afirmaram, na nota publicada no lugar do texto original, que mantinham posição firme sobre cada palavra escrita por Claire Guinan. A decisão de tirar a postagem do ar se deu, segundo a direção, por “excesso de cautela da equipe para evitar que a peça fosse usada de forma errada em um ambiente de tensão e volatilidade”.

“Para ser claro, não houve mudança na nossa postura editorial. Poderemos republicar o texto em uma data futura, mas por compaixão pela família da vítima queremos deixar claro que a nossa prioridade agora é o fim da violência, e não atender àqueles que querem ler sobre as bruxas da internet”, afirma a nota. 

Esposa de Charlie Kirk procurou sacerdote 

A jornalista Megyn Kelly, ex-âncora da Fox News e da NBC, afirmou, em seu programa no YouTube, que a viúva de Charlie, Erika Kirk, ficou “extremamente abalada” com a publicação feita na Jezebel sobre os feitiços de maldição.

Segundo a jornalista, Erika procurou um sacerdote para rezar por eles na noite anterior ao assassinato do marido. “Ela é cristã, amava Charlie e ficou extremamente assustada e abalada quando ouviu falar das maldições. Apesar de tudo, eles superaram seu medo em nome da fé”, disse. 

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