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Habitação

Cresce a venda de terrenos

Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita). | Divulgação
Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita). (Foto: Divulgação)

Nos primeiros quatro meses do ano, o mercado imobiliário de Curitiba teve aumento na velocidade de vendas de terrenos. Preços mais acessíveis e proximidade com o parque industrial contribuíram para que a região se tornasse alvo de novos negócios.

A vontade de deixar o aluguel para trás tem movimentado o mercado imobiliário em Curitiba e região metropolitana. A afirmação é de quem trabalha diariamente com o setor, que atravessa um momento de grande crescimento. Segundo o Instituto de Pesquisa do Mercado Imobiliário e Condominial do Paraná (Inpespar), ligado ao Sindicato de Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), de janeiro a abril de 2007 a velocidade nas vendas de terrenos em Curitiba foi de 7,5% (ou seja, de cada 100 imóveis, 7 foram vendidos). No mesmo período de 2006, este índice era de 2,6%.

Esse bom desempenho reforça o otimismo do mercado quanto às vendas em 2007. Levantamento da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) estima que este ano cerca de 150 mil famílias brasileiras terão a oportunidade de comprar um apartamento ou uma casa com crédito, aumento equivalente a 30,4% sobre o ano passado.

Entre os motivos para o aquecimento nos primeiros meses do ano estão as possibilidades de financiar o imóvel a longo prazo, seja com bancos comerciais ou negociando diretamente com a incorporadora. "Com prestações mais acessíveis, as pessoas passam a perceber que é mais vantajoso investir em um imóvel próprio do que pagar anos de aluguel, incentivando a construção de um patrimônio", afirma o diretor da AZ Imóveis, Assis Zani. Outro fator motivador é a queda dos juros básicos da economia, o que incentiva as incorporadoras a buscarem outros nichos. "O mercado redescobriu as pessoas com menor poder aquisitivo, que passaram a ter facilidades para a obtenção de empréstimos pessoais", afirma.

A faixa econômica considerada mais popular, que recebe entre três e oito salários mínimos por mês e quer adquirir um lugar próprio imediatamente, é a principal responsável pelas vendas aceleradas entre janeiro e abril deste ano. Dados do setor indicam que de 20 a 25% desses clientes iniciam uma construção logo no primeiro ano, em muitos casos até no primeiro mês. Na maioria das vezes, o que determina o início da construção é a condição de pagamento. "Quanto mais longo o financiamento, mais rápido é o início da obra. Com prazos mais extensos, o valor das parcelas fica mais baixo e o cliente tem fôlego para investir no material de construção", explica Zani.

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