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Mercado

De olho na construção civil

Se os operadores concordam com relação ao cenário atual do mercado imobiliário de Curitiba, há divergências com relação ao que espera os locatários no futuro próximo. Enquanto alguns consideram que em breve o mercado deve encontrar o ponto de equilíbrio, outros acreditam em um cenário mais pessimista para quem depende da locação para viver ou trabalhar.

Para Sebastião Santos, da Apolar Imóveis, a pequena oferta para locar é passageira. "Acho que a tendência é normalizar logo, pois estamos vendo um crescimento também nas vendas. Isso implicará futuramente numa maior oferta de imóveis para locar", afirma. Já para Luiz Nardelli, do Secovi-PR, essa normalização pode acontecer em função da construção de novos empreendimentos, mas não deve vir tão cedo. "As políticas de estímulo à habitação demoram a refletir no mercado, pois até os imóveis novos serem construídos leva tempo, questão de uns dois ou três anos", ressalta.

Entre os bairros onde a velocidade de locação é maior, destacam-se o Centro, Champagnat, Batel e Água Verde. No entanto, segundo Sidney Axelrud, da Cibraco Imóveis, muitos daqueles que não encontram o imóvel pretendido neste locais acabam indo para bairros alternativos, como o Ahú ou o Centro Cívico. "São regiões boas e muito bem servidas de infra-estrutura, além ter preços cerca de 20 a 30% mais baratos que no Batel ou Champagnat."

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