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vias DE CURITIBA

Eduardo Sprada: um refúgio verde e tranquilo a oeste da capital

Caracterizada pelo misto de condomínios de alto padrão e moradias populares, rua mantém viva sua importância histórica

 | Daniel Derevecki/Arquivo Gazeta do Povo
(Foto: Daniel Derevecki/Arquivo Gazeta do Povo)

O traçado sinuoso e o verde abundante, que formam uma espécie de refúgio em meio ao burburinho da cidade, não deixam dúvidas: a Rua Eduardo Sprada é um dos endereços mais charmosos de Curitiba. Tida como uma das principais vias do Campo Comprido, o endereço corta outros dois bairros e é um dos destinos preferidos de quem deseja morar bem, além de ser uma importante ligação para a região oeste na capital.

Com 8,8 quilômetros de extensão, a via é uma continuação da Avenida Nossa Senhora Aparecida. Seu início é marcado pela ponte do Rio Barigui, depois da qual a rua é tomada pelos condomínios horizontais de alto padrão – a reportagem contou pelo menos 15 empreendimentos no trajeto – e pelas reservas verdes particulares. Dividindo a atenção com as poucas casas antigas que ainda sobrevivem, estes elementos dão um ar quase que particular à via.

“Se observarmos a situação cadastral da rua, percebemos que boa parte dos terrenos tem grandes testadas, com lotes também grandes, o que resultou nesta característica de ela concentrar vários condomínios”, explica Camila Muzzillo, arquiteta e urbanista do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). Ela acrescenta que o zoneamento da rua, trecho divisor entre ZR1 e ZR2, também favorece a horizontalidade dos empreendimentos.

Para Tomás Herrera, diretor comercial e de marketing da CGL Condomínios Fechados – que já construiu um condomínio na Eduardo Sprada e tem outros dois lançamentos na região –, a proximidade com o Centro, aliada à paisagem arborizada e à baixa velocidade da via, atrai os moradores que desejam fazer um upgrade do imóvel e morar com mais tranquilidade. Segundo ele, o ticket médio dos imóveis em condomínio na via fica acima dos R$ 2 milhões.

Outra cara

Conforme a Eduardo Sprada vai se afastando do Centro, seu cenário vai se modificando. Na altura do terminal Campo Comprido, praticamente na divisa deste bairro com a Cidade Industrial de Curitiba (CIC), os condomínios de luxo dão lugar às habitações mais populares, com prédios de poucos andares, e ao comércio de bairro.

“Esta região, mais afastada da área central, foi loteada e recebeu a abertura de ruas para aproximar a habitação da zona industrial”, pontua Camila. Como consequência do maior adensamento populacional, ela também apresenta mais oferta de comércios e serviços, lembra Herrera.

Ainda seguindo em direção à região oeste, a Eduardo Sprada cruza o Contorno Sul e chega ao bairro Augusta, passando ao lado da Volvo e de outras empresas da região até morrer às margens da represa do Rio Passaúna, cuja ponte marca a divisa de Curitiba com o município vizinho de Campo Largo. Nele, a via renasce com a denominação de Rua Mato Grosso, uma lembrança aos seus tempos de Império. (Leia mais abaixo).

Inicio da Eduardo Sprada na represa do Passaúna | Daniel Castellano/Gazeta do Povo

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Inicio da Eduardo Sprada na represa do Passaúna

Casas no bairro Augusta | Daniel Castellano/Gazeta do Povo

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Casas no bairro Augusta

Casas no bairro Augusta | Daniel Castellano/Gazeta do Povo

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Casas no bairro Augusta

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