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Área de lazer de projeto da Paysage com piscina e salão festas: conforto na mira dos consumidores de condomínios horizontais | Divulgação
Área de lazer de projeto da Paysage com piscina e salão festas: conforto na mira dos consumidores de condomínios horizontais| Foto: Divulgação
  • Futura entrada de condomínio da JBA Imóveis no bairro Abranches

Atraídos pelo tamanho de terreno e metragem da residência, os condomínios horizontais contam com um público cativo do estilo de vida em casa em Curitiba, que não abre mão da segurança e do conforto. O segmento de condomínios horizontais não sofre grandes oscilações na cidade, mas em médio prazo a oferta de terrenos deve se reduzir. Isso porque a falta de grandes áreas disponíveis freia o volume de lançamentos.

"Os grandes terrenos estão caros e escassos", diz Henrique Penteado Teixeira, diretor do Grupo Paysage, especializado em condomínios horizontais. Para condomínios menores, com preço até R$ 400 mil, a oferta de áreas também está menor e acaba inviabilizando a construção de unidades horizontais.

Esse movimento ocorre nos bairros mais distantes do Centro, como Uberaba, Jardim das Américas, Xaxim, Boa Vista, Boqueirão, Abranches e Bairro Alto.

A JBA Imóveis, que há vinte anos atua neste setor, lançou quatro empreendimentos em 2014, totalizando 240 unidades. Segundo Ilso Gonçalves, sócio-diretor da imobiliária, o negócio tem liquidez: 80% dos imóveis lançados neste ano foram vendidos.

"Comparado a apartamentos, o valor pago pela unidade resulta em maior metragem privativa para uso dos moradores", diz Gonçalves. A distância da região central não esfria a demanda. Para ele, a maioria dos compradores de sobrados e triplex em condomínios adquire imóvel próximo ao local de trabalho.

De acordo com Henrique Penteado Teixeira, da Paysage, quase todas as famílias são residentes atuais do bairro. "A cultura de casa é forte em Curitiba, uma cidade ainda não muito verticalizada. Por isso sempre há demanda pelos condomínios, que oferecem os mesmos parâmetros de lazer e segurança dos edifícios residenciais."

Migração

O público de alto poder aquisitivo, que gasta mais de R$ 1 milhão para adquirir terreno e construir casa, já não encontra muitas opções na capital. Com isso, o lançamento de condomínios horizontais de alto padrão tem migrado para a região metropolitana e essa tendência deve prosseguir nos próximos anos.

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