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Imóveis novos

Estoque é adequado, diz Ademi

Associação afasta possibilidade de bolha: volume de imóveis novos não preocupa

Evento no Estação Business School reuniu cerca de 60 participantes para debater o mercado | Divulgação
Evento no Estação Business School reuniu cerca de 60 participantes para debater o mercado (Foto: Divulgação)

A sensação de acomodação do mercado imobiliário nos últimos 18 meses deu margem a análises sobre uma possível bolha ou um descompasso acentuado entre oferta (excessiva) e procura (reduzida). Dados recentes da Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-PR) mostram que não há nem uma coisa nem outra. Em palestra a representantes de imobiliárias, construtoras e incorporadoras na última quinta-feira (25), o presidente da instituição, Gustavo Selig, mostrou pesquisas que apontam panorama positivo para o segmento de lançamentos em Curitiba.

De acordo com a Ademi-PR, o estoque de imóveis novos está dentro da média histórica e não preocupa o setor. Do início de 2009 até maio de 2013, foram lançadas 34.873 unidades em Curitiba. Destas, 23.673 foram comercializadas. As 11.200 unidades restantes correspondem ao estoque de imóveis novos disponíveis na capital.

"Esse número corresponde a 32,1% do total de lançamentos e não é preocupante. Significa que o mercado está comprador e que a estagnação é mais um boato do que uma situação efetiva", disse Gustavo Selig.

O presidente da Ademi-PR comparou Curitiba com outras cidades. "Há locais onde o estoque chegou a 90%. Aqui não está nem perto disso", observou. Selig afirmou que a capital paranaense teria capacidade de absorver uma oferta de até 16 mil imóveis lançados. A estimativa não leva em conta os imóveis prontos e usados.

O estoque disponível atualmente não difere muito da média histórica, que vem sendo pesquisada há 12 anos pela Ademi-PR. "Desde que fazemos esse levantamento, o estoque corresponde a cerca de 29% da oferta", comentou.

O fator que mais mudou desde a retomada do mercado imobiliário, a partir de 2008, foi a velocidade de vendas. "Entre 2009 e 2011, a velocidade de vendas chegava a 12% ao mês, enquanto agora é cerca de 7,5% e a média antes da retomada era 4,8%. Estamos com boas vendas, mas o mercado ficou mal acostumado", explicou Gustavo Selig.

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