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O lojista Márcio dos Santos Souza (à esq), de São Paulo, busca orientação com o consultor Júlio Rodrigues, do Sebrae, em visita à Loja Conceito.
ARAPONGAS, PR - Por menor que seja um espaço de loja para expor produtos de mobiliário, é possível dispor os itens expostos e investir em detalhes que atraem e estimulam os consumidores, facilitando a concretização das vendas. Com o objetivo de orientar os lojistas a adequarem seu comércio, do estacionamento à passagem pelo caixa, a 8.ª Feira de Móveis do Paraná Movelpar 2011, em Arapongas, no Norte do Estado, inaugurou a Loja Conceito, uma área de 350 metros quadrados no Centro de Eventos Expoara, dividido em dois pavimentos, com nove ambientes decorados: sala de estar, jantar e tevê, living, suíte de casal, dormitórios de solteiro e infantil, home office e gourmeteria. O espaço poderá ser visitado até amanhã, último dia da feira.
Elementos como móveis de cozinha, racks e dormitórios estão dispostos como se o visitante passeasse por uma residência habitada, proposta comum de lojas com foco nos consumidores de classes A e B. "Este planejamento estimula e inspira o consumidor a criar ambientes semelhantes em casa", diz o consultor Júlio Rodrigues, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) na Regional Norte do Paraná, que está oferecendo orientação aos visitantes da Loja Conceito.
A intenção é mostrar como o lojista pode aproveitar a infraestrutura, mesmo que não tenha um espaço grande, como fachada, iluminação, acessibilidade no estacionamento e aos móveis e seus componentes, explica. "O simples fato de o consumidor não conseguir experimentar um produto, como abrir gavetas ou portas de um armário, é fator decisivo para definir a compra", afirma Rodrigues.
Márcio dos Santos Souza, sócio-proprietário da Espaço Mais Planejados, em São Paulo, aproveitou a visita ao evento para conferir se está dentro dos padrões sugeridos pela Loja Conceito. São duas unidades, de 250 e 800 metros quadrados, localizadas em centros populares de comércio na capital paulista, que oferecem móveis para o público de classe C emergente. "Percebi que estamos adiantados em relação à disposição do mobiliário", afirma Souza.
Outras ideias propostas chamaram a atenção e serão aproveitadas, como a aromatização do ambiente, que remete a uma "floresta no começo do outono" e proporciona sensação agradável ao cliente, além de orientações para projetos de expansão, previstos para o segundo semestre de 2011. "Queremos criar uma marca própria de móveis, aproveitando que temos bandeira forte no nosso estado, e duas novas unidades da loja em São Paulo", revela.
*A jornalista viajou a convite da Movelpar 2011.
