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Acordar pela manhã e poder sair no pátio para aproveitar as muitas horas de sol da estação, regar as plantas e brincar com o cão de estimação são hábitos que só uma casa permite a seus moradores. Mais do que uma necessidade, ter um lugar de lazer se tornou uma exigência no mercado imobiliário.

Segundo o diretor da Imobiliária Razão, Luiz Fernando Gottschild, as pessoas procuram conforto e maior liberdade ao procurar uma casa como opção de moradia. "Acredito que mais de 90% da população gostaria de viver em casa, mesmo que a questão de segurança muitas vezes fale mais alto", diz. Para o executivo, ter um pequeno quintal conta muito na hora da escolha do imóvel. "A casa dá mais liberdade para as pessoas, já que elas não precisam cumprir leis de condomínio, como a circulação de animais de estimação nos elevadores e o barulho que deve ser evitado após às 22 horas", afirma.

A gerente da Construtora J.A. Baggio, Bartira Lapa Brittes, diz que a procura por casas vem aumentando gradativamente nos últimos dez anos. "As principais exigências são: contato com a área verde, espaço para a criança brincar, privacidade e um lugar amplo para receber as visitas." Ter um projeto de paisagismo, segundo ela, também se tornou uma tendência na vida das famílias. "Muitos encontraram no manuseio do jardim uma forma de relaxar", afirma.

Ela conta que a possibilidade das crianças trazerem os amigos para dentro de casa também se tornou um aspecto positivo, já que traz tranqüilidade para os pais. "É muito mais seguro para os adolescentes encontrar seus amigos em casa do que num barzinho da cidade, por exemplo. Esses são pontos fundamentais para quem realmente se preocupa com a segurança", afirma.

Além de um espaço maior de lazer, Bartira conta que a casa também permite projetos arquitetônicos diferentes dos apartamentos. "Agora os cômodos são integrados com a área de lazer. Não há mais a questão de cada um sozinho num canto, como acontecia antigamente. Hoje os espaços estão extremamente comunicáveis", diz.

O contato com os vizinhos é outro ponto positivo que o bancário José Luiz Tolentino sentiu quando mudou do apartamento onde morava para uma casa em um condomínio fechado. "Você cria uma rede de amizade com a vizinhança, já que vai passear pelo condomínio e encontra as crianças brincando no pátio. É diferente do contato com os moradores de apartamento, que se encontram rapidamente no elevador e mal se cumprimentam", salienta.

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