As soluções que envolvem a sustentabilidade e o uso racional dos recursos naturais estão cada vez mais presentes nos empreendimentos imobiliários, inclusive nos de perfil econômico. Prova disso é o condomínio Aquarela São José, recém-entregue pela Baú Construtora dentro do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), único de Curitiba e Região Metropolitana (RMC) a receber o Selo Casa Azul da Caixa Econômica Federal.
Para garantir a certificação – que reconhece projetos financiados pelo banco que adotam soluções eficientes na construção, ocupação e manutenção dos edifícios –, o empreendimento atendeu a 25 requisitos sustentáveis (19 obrigatórios e seis opcionais) que lhe conferiram o selo na categoria prata [a Caixa ainda oferece o selo nos níveis bronze e ouro].
Entre eles estão os sensores de presença na iluminação das áreas comuns e o sistema de aquecimento solar da água utilizada nos chuveiros, que geram uma economia de até 35% no consumo, e na conta, de energia elétrica. “Este valor é razoável. Se o apartamento tiver uma conta de R$ 150 mensais, a economia em um ano quase paga uma prestação do financiamento”, exemplifica Normando Antônio Baú, engenheiro da construtora.
A presença de cisternas para a captação de água das chuvas é outro dispositivo que garante economia e a melhor utilização dos recursos naturais. Além de ser utilizada na manutenção e limpeza do condomínio, a água armazenada alimenta o espaço destinado à lavagem dos veículos dos moradores.
O condomínio ainda oferece infraestrutura para a coleta seletiva de lixo, além de cartilhas educativas que são entregues aos moradores com orientações sobre como ser sustentável e utilizar melhor os recursos disponíveis. Outros requisitos atendidos referem-se ao desempenho térmico das unidades – vedações, orientação ao sol e ventos – e à medição individual de água e gás.
Construção
Questões relacionadas à etapa de obras do empreendimento também foram levadas em consideração para a obtenção do selo. Por isso, o Aquarela São José foi construído em alvenaria estrutural, que praticamente dispensa o uso de formas de madeira e gera menos resíduos. A empresa também atuou na separação e destinação adequadas destes resíduos, além de utilizar matéria-prima certificada.
“Todos os nossos empreendimentos buscam este conceito sustentável. O selo foi uma consequência disto e do planejamento para atender aos requisitos exigidos pela Caixa, cuja certificação embasa todo este processo”, diz Baú.



