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Manutenção

Para não errar na escolha da tinta

Qualidade, tipo de acabamento e base da tinta devem ser levados em conta na hora da compra

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(Foto: / Bigstock)

Escolher a tinta para pintar o imóvel pode até parecer, mas não é das tarefas mais simples de se executar. A variedade de linhas, acabamentos e cores disponíveis no mercado oferece ao consumidor uma diversidade de produtos que, se mal selecionados, podem encarecer o custo ou comprometer a qualidade do trabalho.

Para acertar na escolha, é preciso definir se a pintura será interna ou externa e calcular a extensão da área, como explica Ebenézer Alessandro Mathias, gerente administrativo da franquia da Praquemarido, em Curitiba. “Também é preciso avaliar o que se vai pintar – metal, gesso, madeira, alvenaria –, pois existem processos de pintura e tintas para os diferentes tipos de superfície”, acrescenta Felipe Comelatto, técnico em produtos da Futura Tintas.

Para madeira e metal, por exemplo, utiliza-se tinta esmalte a base d’água, esmalte sintético ou verniz – estes têm como solventes a aguarrás. Já para as paredes de alvenaria as tintas acrílicas, látex e PVA – a base d’água – são as recomendadas.

Acabamento

Definida a superfície, é hora de escolher o acabamento desejado: fosco, semibrilho ou acetinado. De acordo com Felipe Diotaiuti, técnico da Suvinil, a decisão é geralmente baseada no gosto estético do proprietário do imóvel, sendo a tinta fosca a preferida pelos clientes.

Esta cobertura reflete menos a luminosidade e “esconde” os defeitos da parede. Sua lavabilidade, no entanto, é inferior à das linhas semibrilho e acetinadas, que costumam destacar mais as imperfeições da superfície conforme seu “brilho” aumenta. “As tintas acetinadas ou semibrilho são menos porosas, fazendo com que a sujeira grude menos na superfície”, explica Comelatto. Estas tintas também são mais resistentes à limpeza, sendo ideais para ambientes onde há crianças.

Linhas

O próximo passo é optar pela qualidade da tinta a ser aplicada levando-se em conta atributos como lavabilidade (durabilidade), rendimento, cobertura (o quanto a tinta cobre a que está embaixo) e custo.

As tintas econômicas são as mais baratas, mas também são as que têm o menor índice dos aspectos listados acima, como explica Diotaiuti. Por isso, seu uso é recomendado para áreas internas.

A linha standard (intermediária), por sua vez, pode ser usada interna e externamente, assim como a premium. Esta costuma ser a mais cara, porém é a que apresenta a melhor cobertura, rendimento e durabilidade. “Os atributos são os mesmos, o que muda é melhora ou piora [da performance] deles nas três linhas”, resume Diotaiuti.

O técnico da Suvinil acrescenta, ainda, que em áreas de menor uso ou com menor contato de pessoas, como garagens e tetos, o proprietário pode optar pelas tintas econômicas, o que promove uma redução nos gastos com o produto. Já para quartos, salas corredores e cozinhas, as da linha premium são as mais indicadas.

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