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Se essa rua fosse minha

Pequena, mas movimentada

Ficha da prisão de Sônia Hadad Hernandes, divulgada pela polícia de Palm Beach, nos EUA | Divulgação/Polícia de Plam Beach
Ficha da prisão de Sônia Hadad Hernandes, divulgada pela polícia de Palm Beach, nos EUA (Foto: Divulgação/Polícia de Plam Beach)

Uma senhora que costuma gritar nomes de bichos fica sentada o dia todo na Rua Monsenhor Celso, esquina com a XV de Novembro, provavelmente por ser seu ponto predileto de venda dos "cartões da sorte". Mais à frente tem alguém tocando violão ou ainda oferecendo serviços para quem quer medir a pressão.

Estes personagens já fizeram parte da Rua XV de Novembro, mas hoje estão na Monsenhor Celso, a via que se tornou uma extensão da famosa Rua das Flores, principalmente porque também tem, nas duas primeiras quadras, um calçadão.

Ali, é possível encontrar vendedor ambulante, promotores e os camelôs (instalados provisoriamente até o fim das obras da Avenida Marechal Deodoro), que vendem de tudo o que se possa imaginar. As instituições bancárias também estão em toda a pequena extensão da Monsenhor, tem Banco do Brasil, Itaú, Santander e Bradesco.

As únicas quatro quadras que constituem a rua são movimentadas o dia todo e, por isso, disputadas pelos lojistas. De acordo com o diretor de vendas da Imobiliária Galvão, Gerson Carlos da Silva, é difícil encontrar alguma loja para alugar. "Os estabelecimentos comerciais estão na rua há muito tempo, o que torna difícil até mesmo dizer quanto custaria o valor do aluguel. Já para os escritórios comerciais, que têm mais rotatividade, o valor do metro quadrado para locação é de R$ 5 a R$ 7", explica. Para a venda, o diretor afirma que o valor do imóvel varia conforme a idade. "Temos uma sala comercial de 40 metros quadrados que está à venda por R$ 38 mil (o metro quadrado custa R$ 940). Já outra com 261 metros quadrado, que custa R$ 1 mil o metro quadrado."

Os únicos dois prédios residenciais que estão na Monsenhor também são procurados para locação e venda, segundo Silva. Os apartamentos têm dois quatros. "É uma rua que não tem casas residenciais ou comerciais", diz. No final da via, a presença da Praça Carlos Gomes se tornou uma referência aos moradores de Curitiba. Nesta quadra o movimento de carros é reduzido, já que a rua é sem saída e usada apenas para estacionamento.

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