
No momento da reforma ou construção de um imóvel, fazer um estudo sobre tipos de materiais, aplicações específicas e preços, por exemplo, pode fazer com que o resultado final seja otimizado – na qualidade e no custo.
No caso das portas, não é diferente. Para cada um dos materiais existem vantagens e desvantagens que devem ser observadas de acordo com cada utilização. Em questão de preço, o arquiteto Vinícius Trevisan elenca - da mais barata para a mais cara - aço, vidro, alumínio, madeira e PVC. E no que se refere à segurança e estética, numa ordem decrescente de qualidade, está PVC, aço, madeira, vidro e alumínio, segundo arquiteto.
Sobre os tipos de portas, Vinícius Trevisan, que tem 12 anos de atuação e mais de 300 trabalhos no currículo, comenta que as portas de giro – as comuns com dobradiças - são as mais indicadas. A porta com modelo pivotante – sem dobradiça, estruturada com pinos em algum ponto fora da lateral – apesar de ser esteticamente elegante, não garante nenhuma segurança. “É fácil tirar ela do eixo. Usamos em casa de condomínios ou apartamentos”, comenta o arquiteto.
Por último, estão as portas de correr. Essas não vedam odor, som ou humidade, além dos corriqueiros problemas com o trilho e com a dilatação/compressão do material. “Nós evitamos as portas de correr. Funcionam bem no primeiro mês, mas em seguida começam a aparecer os problemas”, finaliza Trevisan.
Para ajudar na escolha, a Gazeta do Povo reuniu as características e possibilidades de uso de cada material, para você adequar no seu projeto.



