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Curitiba

Preços de imóveis novos ficam estáveis

Entre junho e julho, acréscimo médio foi de 0,2%. No acumulado do ano, a valorização é de 5,5%

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O preço dos apartamentos residenciais novos em Curitiba reflete a estabilidade prevista para o mercado imobiliário da capital. Entre dezembro de 2013 e julho de 2014, a valorização média acumulada foi ligeiramente maior do que a inflação do período – o metro quadrado privativo subiu 5,5%, para R$ 5.991, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período foi de 3,76%. Na passagem de junho para julho, a alta foi de 0,2%, com o valor do metro quadrado privativo passando de R$ 5.977 para R$ 5.991. Os dados são da pesquisa realizada pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR) em parceria com a Brain Bureau de Inteligência Corporativa.

INFOGRÁFICO: Confira o valor do metro quadrado em Curitiba

"Além da estabilidade dos preços, há um amadurecimento do mercado. No passado havia uma demanda reprimida, agora, em função da grande oferta, o comprador está mudando. Ele pesquisa e avalia melhor antes de fechar o negócio", aponta William Max Ribeiro, gerente regional da Plaenge.

As maiores correções no período ocorreram sobre os studios, lofts e apartamentos de um quarto, reajustados em 11,4% e com metro quadrado privativo em R$ 6.758. A segunda maior alta foi registrada nos apartamentos de quatro dormitórios, que acumulam valorização de 9,3% e têm o metro quadrado comercializado a R$ 8.285.

Com maior oferta e estoque, apartamentos de dois e três dormitórios foram os que tiveram a menor atualização de preços, 5,1% e 3,5% respectivamente, sendo que este último foi o que se manteve mais próximo do IPCA. Em julho, o metro quadrado privativo desses imóveis chegou a R$ 5.526 e a R$ 5.848, na sequência.

O cenário de estabilidade deve começar a mudar a partir do final deste ano, quando essa fase deve dar lugar a uma nova onda de crescimento, avalia o presidente da Ademi-PR, Gustavo Selig. "A curva de estabilidade está no meio do caminho e já dá sinais de inversão, vislumbrando uma nova valorização", afirma. Felipe Sebben, gerente regional da PDG, acrescenta que à medida em que os estoques diminuem [em decorrência do menor número de lançamentos, comparado aos anos anteriores], o preço médio aumenta, o que é outro indicativo de uma valorização futura. "Os lançamentos e produtos novos estão saindo com preços condizentes a um mercado sustentável, mas já acima da média praticada neste momento", acrescenta.

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