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Seguro residencial

Proteger imóvel é incomum

Oferta de apólices para casas e apartamentos vai além do seguro contra incêndio: roubo e vendaval podem ser cobertos

A Escola Nacional de Segu­­ros (Funenseg) estima que a cada 10 carros vendidos, oito são segurados. A cada dez imóveis, apenas um tem seguro. A diferença entre o cuidado com o carro e com a casa é explicada pelos corretores como um fenômeno cultural. "Ainda temos maior preocupação com o carro, que é mais vulnerável", explica João Camargo, corretor de seguros da J. Camargo.

Se o seguro para carro é mais po­­pular, um erro apontado pelos corretores é imaginar que existe alguma proporcionalidade entre os valores. "Para casas e apartamentos as taxas são baixas, porque a incidência dos sinistros é menor", considera Camargo. "O custo de um seguro-residência bem completo não costuma ultrapassar 0,5% do valor do imóvel, chegando, quando muito, a 1% desse valor, ao passo que o seguro de carro costuma variar entre 3% e 9% do valor do veículo", explica Fernando Allessi, sócio-proprietário da Fênix Corretora de Seguros.

No entanto, há expectativa de mudança nesse cenário. "O aumento no número de vendavais, chuvas intensas, granizo, raio e roubos, deixou a sociedade preocupada e em busca de garantias de proteção", avalia José Antonio de Castro, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Paraná (Sincor-PR).

Atenção

Se o imóvel segurado vale R$ 500 mil, é importante usar esta cifra e sempre atualizar os valores do que está segurado. "Se o valor em risco for maior que o valor segurado, é possível que o cliente receba valores menores do que aquilo que segurou, se houver cláusula de rateio no contrato", explica João Camargo.

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