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Elisabete Scheffer Alvisi apostou no modelo cava em praticamente toda a casa. Na foto, ela mostra o móvel da sala de tevê | Priscila Forone/ Gazeta do Povo
Elisabete Scheffer Alvisi apostou no modelo cava em praticamente toda a casa. Na foto, ela mostra o móvel da sala de tevê| Foto: Priscila Forone/ Gazeta do Povo
  • Modelo de cava cria um ambiente clean
  • Pequenos detalhes com peças de metal
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Puxadores modernos são me­­nos salientes e mais funcionais, para auxiliar no uso diá­­rio. O tipo cava é o mais pro­­­­curado por quem deseja criar uma atmosfera contemporânea e deixar os espaços mais atemporais. A cava pode ser aplicada em uma su­­perfície ou recortada no próprio ma­­terial do mobiliário, nor­mal­men­­te em madeira. Segundo os profissionais, a preferência é por ter o detalhe na mesma cor e material do mó­­vel.

A arquiteta Keyla Kinder prefere cavas no lugar de puxadores tradicionais em seus projetos, pois consegue criar linhas ho­­rizontais e dinâmicas. "Dessa forma, evito que a de­­coração canse o pro­prie­­tário", explica. Keyla consegue, ainda, aproveitar melhor pequenos espaços. "Evi­­ta-se a projeção dos pu­­xadores para frente do móvel", diz.

Dependendo do estilo dele, nem parece que tem um puxador, de tão "limpo" que fica o ambiente, co­­menta a designer de interiores Ro­­berta Santos. "Se quer chamar a aten­­ção para o detalhe, o ideal é adap­­tar uma cava metálica, por exemplo, ao invés de criar saliência direto na madeira."

A técnica em contabilidade aposentada Elisabete Scheffer Alvisi adotou os puxadores do tipo cava em praticamente todo o mobiliário da casa, com projeto assinado pela arquiteta Juliana Cararo, professora do Centro de Educação Profissional de Design, Artes e Profissões (Cep­dap). "É um sistema muito prático. Considero melhor que puxador tradicional. O ambiente fica mais discreto", avalia. "E é um detalhe a me­­nos para limpar", complementa.

Elisabete tem uma ampla sala de estar e jantar integradas. Os móveis são em madeira, com algumas partes em laca branca. A arquiteta Ju­­liana não economizou nas cavas. "A ideia era ter menos detalhe possível, além disso, o puxador tradicional pode encarecer bastante um projeto. En­­talhado no próprio móvel, em marcenaria, não causa tanto impacto no valor", aponta.

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