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Um edifício sustentável e preparado para receber a certificação Leed (Líder em Energia e Design Ambiental). Assim pode ser descrito o projeto do novo prédio que o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR) está construindo no seu endereço social, no Centro Cívico.

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Anexa ao atual prédio da entidade, a obra reúne diferentes soluções em sustentabilidade, que vão do desenvolvimento do projeto ao uso dos espaços e possibilitam ao empreendimento pleitear o “selo verde” na categoria Platinum, mais alto nível da certificação Leed.

Novo prédio do Sinduscon-PR será construído junto à sede social da entidade, no Centro Cívico.

O presidente do Sinduscon-PR, José Eugenio Gizzi, conta que a construção do edifício é um projeto antigo (de 2002), que tem por objetivo dar sustentabilidade econômica ao sindicato por meio da locação das lajes corporativas.

Benefícios para a vizinhança

Além das características sustentáveis do prédio, a construção do novo edifício do Sinduscon-PR trará benefícios para o entorno da obra. A revitalização e a posterior manutenção do Largo José Knopfholz (vizinho ao endereço) pela entidade está prevista no projeto, como lembra Rodrigo Fernandes, diretor da Arce Construtora & Incorporadora, responsável pela execução da obra.

Segundo ele, esta e outras iniciativas, como a utilização da água das chuvas para a lavagem dos pneus dos caminhões que saem do canteiro, de forma a não sujar as ruas, também contam pontos para a obtenção do Leed.

“Estamos há 14 anos com este planejamento de dar sustentabilidade econômica para o sindicato, a partir da menor participação das contribuições sindicais na receita”, lembra. Para isto, a entidade está investindo R$ 9,2 milhões na construção do novo prédio.

Projeto

O projeto do prédio contempla a construção de uma área de 4.823 m², composta por sete pavimentos e três subsolos. Quando foi interligado à edificação já existente, o empreendimento terá 8,3 mil m² de área total, 20% dos quais serão ocupados pelo Sinduscon-PR.

Projetado na plataforma Bim (Building Information Modeling, ou Modelagem da Informação da Cons¬¬trução), o prédio permite a fiel compatibilização dos diferentes projetos – elétrico, hidráulico, arquitetônico e estrutural –, aumentando a produtividade no canteiro em cerca de 15%, reduzindo o desperdício de materiais e o uso de equipamentos. “O desperdício é o vilão da obra e, com o BIM, ele cai para quase zero em alguns materiais. Então, a sustentabilidade começa por aí”, comenta Rodrigo Fernandes, diretor da Arce Construtora & Incorporadora, que venceu a licitação para executar a obra.

Soluções

Entre as soluções de sustentabilidade, a autossuficiência em energia elétrica é um dos destaques do prédio. Gizzi conta que a edificação contará com 380 módulos e 627 m² de painéis fotovoltaicos no telhado que irão suprir a demanda energética do prédio.

A economia de energia também será potencializada pela fachada em vidro. Reduzindo o ganho de calor do edifício, ela demandará menos o uso do ar-condicionado, como explica Fernandes, além de permitir o máximo aproveitamento da luz natural.

O prédio também contará com um sistema de reaproveitamento da água da chuva nas instalações sanitárias. Tais medidas, além de sustentáveis, irão reduzir os custos de manutenção e operação das lajes, o que será um atrativo para os futuros inquilinos.

Trabalho conjunto

Além da execução pela construtora Arce, a obra conta com a consultoria da Petinelli para as soluções sustentáveis e da Campestrini Gestão de Projetos para o sistema Bim. O projeto arquitetônico é assinado pela Bacoccini Arquitetura e Consultoria.

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