
De gota em gota, um vazamento pode estragar um imóvel e gerar muitas dores de cabeça para quem convive, dentro de casa, com o problema. Embora o verter seja imprevisível, profissionais da manutenção indicam que é ideal prestar atenção nas paredes e tubulação. Alguns testes também podem ser feitos para diagnosticar as condições dos canos e prevenir-se.
"Os canos são embutidos, é mais difícil identificar. Temos uma previsão da vida útil dos tubos, mas ninguém vai quebrar a parede porque venceu o prazo de validade da tubulação", comenta Edson da Silva Estrela, supervisor de manutenção da Álamo Engenharia. Ele explica que, por isso, é importante fazer testes e prestar atenção nos sinais que o imóvel pode mandar. "Observar o funcionamento do hidrômetro e se paredes e azulejos estão umedecidos", enumera.
Economia
Além da estrutura, os vazamentos podem ser representativos na conta de água. "Às vezes a gente despreza um vazamento, que no início é pequeno, ou um gotejar da torneira, que significa economia", comenta Kazushi Shimizu, gerente de desenvolvimento operacional da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).
De acordo com ele, é preciso descobrir onde está o ponto de fuga, que gera desgaste na peça ou local onde há vazamento. A consequência dessa vazão geralmente é a necessidade maior manutenção. A caixa da descarga, nos sanitários, costuma ser o grande vilão. "É uma das peças hidráulicas que passa por maior utilização, então acaba estragando mais facilmente", comenta Shimizu.
Quando é feita a descoberta do vazamento, é preciso identificar o ponto exato e fazer o conserto. A engenharia já possibilita a realização de testes, com um equipamento de funcionamento similar ao do raio-x, para descobrir o local que deve ser consertado, de acordo com Estrela. No entanto, na maioria dos casos, ainda é preciso enfrentar paredes e pisos quebrados. "Um vazamento, ativo há muito tempo e sem manutenção, significa abalo na estrutura", comenta.




