Pesquisa recente encomendada pela Revista Crusoé, e realizada pelo Instituto Paraná, revelou que mais da metade dos brasileiros é a favor das privatizações. Segundo registrou o site “O Antagonista“, “53,3% dos entrevistados apoiaram a venda da totalidade ou de uma parte dessas empresas, e só 41,5% foram contrários”. A margem de erro é de 2%.

O resultado da pesquisa confirma a voz das urnas que por meio da eleição do Presidente Jair Bolsonaro demonstrou aprovação à modernização da economia e ao desenvolvimento social do país por meio do avanço da liberdade econômica. Uma das propostas nesse sentido, contida no plano de governo e ressaltada durante toda a campanha, é a execução de um arrojado projeto de privatizações.

Conforme demonstramos em outro artigo (que você pode acessar aqui), no qual analisamos os resultados econômicos e sociais das principais privatizações ocorridas no Brasil, constatamos um quadro bastante positivo para a população e para a economia de modo geral: registramos ganhos em termos de geração de emprego, produtividade nacional e recolhimento de tributos no setor.

A pesquisa mencionada foi realizada entre os dias 12 e 15 de dezembro de 2018, abrangendo vários tópicos relativos ao novo governo. Nela uma fatia considerável dos entrevistados (15,2%) é favorável à venda de todas as estatais. Outros 38,1% apoiam a venda de parte das empresas do Estado.

A íntegra da pesquisa pode ser acessada aqui.

Resultado contraria Pesquisa DataFolha

O resultado contrariou pesquisa realizada pelo instituto DataFolha. Contudo, as análises do DataFolha têm apresentado resultados questionáveis quando se encontra em pauta bandeiras da esquerda. Com efeito, o instituto tem acumulado erros que favorecem o discurso desses grupos.

Só para citar alguns exemplos: o site SensoIncomum, examinando previsões eleitorais, verificou que o DataFolha  errou em favor do PT em todas as eleições presidenciais desde 2002.

Na última, poucas semanas antes de Jair Bolsonaro vencer com considerável vantagem Fernando Haddad, o DataFolha afirmava que o candidato do PSL perderia de todos no segundo turno e era o mais rejeitado. Informação essa que poderia forçar o voto útil antipetista para presidenciáveis de outros partidos.

Ainda em 2018, durante toda a campanha, Dilma Rousseff apareceu em primeiro lugar para o Senado de Minas Gerias. No dia do pleito, ficou distante do resultado apontado pelo DataFolha e amargou a quarta posição.

O DataFolha, inclusive, já deu sinais de partidarização. Em matéria publicada no jornal Folha de São Paulo, o diretor geral do instituto, Mauro Paulino, e o diretor de pesquisas, Alessandro Janoni, afirmaram que a inelegibilidade de Lula aprofundaria “a crise de representação”, discurso que colocava pressão sobre a justiça nacional para permitir o casuísmo e abrir uma exceção para o petista. Todavia, após a justiça manter a legalidade das eleições e vedar a participação do ex-presidente, o resultado foi exatamente o contrário. A inelegibilidade do político, condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro, reforçou o estado de direito ao confirmar a igualdade perante a lei, a vigência da Ficha Limpa e a força normativa do art. 14, § 9º, da Constituição, o qual determina que a legislação proteja “a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico”. Pesquisas mostram que os brasileiros nunca estiveram tão confiantes em sua democracia.

Ambas as pesquisas mostram que cresce o apoio às privatizações

De todo modo, tanto a pesquisa do Instituto Paraná como a do DataFolha revelam que o apoio à pauta de privatizações cresce na sociedade brasileira.

Entre a pesquisa DataFolha de dezembro de 2017 e a última houve uma queda de 10 pontos percentuais na rejeição às privatizações (o que representa uma mudança de opinião para milhões de pessoas).

Isso mostra que a opinião pública caminha para apoiar projetos que levem o Brasil a ser um país economicamente próspero, politicamente esclarecido e socialmente desenvolvido.

Frise-se ainda que uma boa parte da oposição às privatizações decorre da falta de compreensão do instituto, suas consequências e alternativas. Nesse sentido, indicamos o seguinte artigo: “Será mesmo que os brasileiros são contra privatização?“

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