Cinco pontos para entender o crescimento econômico do Paraguai

O Paraguai emerge como destaque econômico na América Latina, registrando o maior crescimento do PIB na região em 2024. Atrativo para investidores e empresas, incluindo brasileiras como a Lupo, o país adota uma fórmula de sucesso baseada em impostos baixos, mercados abertos e menor interferência governamental, buscando consolidar-se como uma terra de oportunidades. Entenda por que o país está crescendo.

• O Paraguai atrai investimentos com seu modelo tributário "10-10-10", aplicando 10% de imposto corporativo, 10% de imposto de renda pessoal e 10% de IVA, além de isenção para renda de origem estrangeira e impostos de exportação de 1% sob o Regime Maquila, resultando na menor carga tributária da América do Sul e alta pontuação em liberdade econômica.
• A nação sul-americana fomenta o comércio e a atração de capital estrangeiro ao manter tarifas baixas (média de 6,4%), eliminar triagens restritivas para investimentos e permitir a propriedade de empresas internacionais, expandindo o fluxo de capital para diversos setores como infraestrutura, finanças, energia renovável e tecnologia, e não apenas agricultura.
• Com uma alocação de apenas 3-4% de seu PIB para serviços públicos, o governo paraguaio adota uma postura de pouca interferência, permitindo que a iniciativa privada e os mercados resolvam problemas de forma mais eficiente, exemplificado pela propriedade e distribuição privada de petróleo e o fomento a projetos de energia alternativa.
• Empresas brasileiras, como a Lupo, estão migrando parte de sua produção para o Paraguai, impulsionadas pelos menores custos operacionais, impostos e regulamentações trabalhistas, que podem reduzir os custos finais em até 40%. O Regime Maquila, em particular, isenta impostos de exportação e agiliza a liberação de cargas, sendo responsável por 65% das exportações para o Brasil.
• Apesar do progresso econômico, o Paraguai enfrenta o desafio da estabilidade institucional, com baixa qualidade em áreas como direitos de propriedade, eficácia judicial e integridade governamental; fortalecer suas instituições é crucial para solidificar seu ímpeto econômico e garantir prosperidade duradoura, mitigando a incerteza que pode frear o investimento e o crescimento a longo prazo.

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