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Cientistas de Cambridge e Oxford criaram um tratamento que reduz em até 60% os danos no cérebro após derrame. O medicamento foi testado em ratos e mostrou resultados promissores para melhorar a recuperação de pacientes submetidos à desobstrução de artérias cerebrais.
- Hoje, médicos fazem um procedimento chamado trombectomia para desobstruir artérias do cérebro após AVC. Mas quando o sangue volta a circular, pode causar novos danos. É como uma segunda lesão no cérebro. O novo remédio, chamado aDSM (malonato de dissódio acidificado), foi criado para evitar essa complicação adicional.
- Durante o AVC, uma substância tóxica chamada succinato se acumula no cérebro. Quando o sangue volta a circular, essa substância produz moléculas que causam mais danos. O aDSM bloqueia essa reação prejudicial. Sua fórmula especial permite entrada rápida nas células através de uma "porta" específica.
- O remédio é aplicado direto na artéria cerebral afetada, no momento em que o sangue volta a circular. Testes com ratos mostraram redução de 60% no tamanho da lesão cerebral. Os animais também tiveram melhora significativa nas funções do cérebro após o tratamento.
- O medicamento foi eficaz mesmo em ratos mais velhos e diabéticos, grupos que costumam ter AVC mais grave. O aDSM não atrapalha outros tratamentos já usados pelos médicos. Mas precisa ser aplicado rapidamente, nos primeiros minutos após desobstruir a artéria. Só foi testado em ratos machos.
- Uma empresa chamada Camoxis Therapeutics foi criada para desenvolver o remédio. Ela busca dinheiro para fazer os primeiros testes em humanos. Se der certo, o tratamento pode servir também para infarto do coração e transplantes de órgãos, que têm problemas parecidos.
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Este texto compilou dados utilizando a ferramenta Google NotebookLM.
Conteúdo editado por: Jones Rossi



