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Estudo publicado na revista científica Nature, uma das mais respeitadas do mundo, revela que infecções respiratórias como gripe e Covid-19 podem reativar células cancerosas que estavam nos pulmões. A descoberta mostra que a inflamação causada pelos vírus aumenta o risco de metástase e morte em pacientes que já tiveram câncer.
- Células cancerosas podem permanecer inativas por anos após o tratamento, como "brasas em uma fogueira abandonada". Infecções virais respiratórias, ao causarem inflamação intensa nos pulmões, atuam como um "vento forte que reacende as chamas", levando à proliferação massiva dessas células. Este é o primeiro indício direto dessa ligação.
- A chave do processo é uma proteína chamada IL-6. O sistema de defesa do corpo produz essa substância para combater infecções. Mas a IL-6 também faz as células cancerosas paradas voltarem à ativa. Bloquear essa proteína pode ser um tratamento futuro contra o problema.
- Estudos com camundongos mostraram um aumento superior a 100 vezes na quantidade de células cancerosas adormecidas nos pulmões dias após a infecção por vírus da gripe ou SARS-CoV-2 (o vírus da COVID-19). Os testes focaram no câncer de mama. Mas os cientistas acreditam que o mesmo acontece com outros tipos de tumor.
- Análise de registros médicos do Reino Unido e Estados Unidos comprova os achados. Pacientes com câncer que pegaram Covid antes das vacinas tiveram quase o dobro de risco de morrer pela doença. O risco de metástase no pulmão subiu 50% nesses casos.
- A pesquisa sugere que indivíduos com histórico de câncer podem se beneficiar de precauções contra vírus respiratórios, como a vacinação, quando disponível. Mais estudos são necessários para entender em detalhes o processo de reativação, como preveni-lo e se a vacinação reduz efetivamente esse risco, com os primeiros resultados de estudos de acompanhamento previstos para 2027.
Este texto compilou dados utilizando a ferramenta Google NotebookLM.
Conteúdo editado por: Jones Rossi




