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Do campo à robótica: Como o esporte e a ciência moldamos futuro dos estudantes

(Foto: FreePik)

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Muito se fala sobre os conteúdos ensinados em sala de aula, cada vez mais, a educação do século XXI mostra que formar um estudante completo vai além do currículo tradicional. Projetos extracurriculares como esportes, iniciação científica e robótica têm se consolidado como caminhos valiosos para o desenvolvimento integral dos estudantes, unindo conhecimento, emoção, criatividade e prática. O mundo do trabalho, está cada vez mais dinâmico, busca-se profissionais capazes de resolver problemas complexos, trabalhar em equipe e inovar diante de desafios inéditos. E essa formação começa muito antes do primeiro emprego. 

A educação vai muito além do quadro e do giz: o estudante que treina na quadra de esporte, também constrói robôs; quem participa de torneios esportivos é o mesmo que defende projetos de iniciação científica e a criatividade aplicada no laboratório encontra inspiração na disciplina aprendida nas quadras. 

O esporte, por exemplo, não é apenas um canal para a saúde e o bem-estar físico, ele ensina resiliência, foco e superação. Cada treino, cada jogo, traz lições que os livros sozinhos não transmitiriam. Ao lado disso, a iniciação científica oferece aos estudantes a oportunidade de investigar, experimentar e encontrar respostas próprias, desenvolvendo autonomia intelectual e pensamento crítico. Já a robótica conecta esses aprendizados à linguagem do futuro: tecnologia, automação e inovação. 

No Sudoeste do Paraná, os estudantes do Colégio Sesi da Indústria têm se tornado exemplo dessa integração. A instituição aposta em três frentes principais: iniciação científica, esporte e robótica, para desenvolver habilidades que vão do trabalho em equipe à resolução criativa de problemas. Destacamos três grandes exemplos:  

Na unidade de Palmas, um projeto sobre biopolímeros de erva-mate foi finalista da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), promovida pela Escola Politécnica da USP. Outros trabalhos da mesma região foram selecionados para a Feira de Inovação das Ciências e Engenharias (FIciências), evento internacional que acontece em outubro de 2025. 

Também no campo esportivo, jovens atletas da unidade de Pato Branco conquistaram títulos importantes, como o campeonato estadual de basquete na categoria Sub-17 e medalhas em modalidades individuais, a exemplo do ciclismo de estrada. 

Já a equipe de robótica Ragnarok, de Francisco Beltrão, têm representado o estado em competições nacionais, como o Torneio Off Season, que reúne projetos de programação, construção e estratégias de robôs em desafios de alto nível. 

Mais do que atividades extras, esses projetos são extensões do processo educativo que respeitam as múltiplas inteligências e ampliam o horizonte dos estudantes. Eles motivam, engajam e revelam talentos que, muitas vezes, não apareceriam em provas tradicionais. 

O resultado aparece no desempenho acadêmico e na postura dos estudantes, mais seguros para se expressar, argumentar e propor soluções. Do campo de futebol à arena de robôs, eles aprendem que o conhecimento é um jogo coletivo e que cada treino, pesquisa ou protótipo é um passo a mais para moldar o próprio futuro. Que mais escolas, famílias e gestores possam enxergar nesses projetos o que eles realmente são: ferramentas de transformação de vidas e portas abertas para futuros brilhantes.

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