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O Colégio Sesi de Bocaiúva do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, desenvolvendo a Oficina de Aprendizagem Made in Roça com a Gazeta do Povo  | Divulgação 
O Colégio Sesi de Bocaiúva do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, desenvolvendo a Oficina de Aprendizagem Made in Roça com a Gazeta do Povo | Foto: Divulgação 

Durante três semanas de abril do ano passado, o Colégio Sesi de Bocaiúva do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, desenvolveu a Oficina de Aprendizagem Made in Roça. A oficina reuniu cerca de 35 alunos, divididos em sete equipes do Ensino Médio. A metodologia do Colégio Sesi prevê o trabalho em equipe com turmas interseriadas, o que promove a integração das disciplinas, a autonomia e a criatividade.

 “O projeto nos ajudou no interesse pela leitura. A partir dele, percebemos que escrevemos melhor, pois melhoramos nosso vocabulário e nosso conhecimento”, afirmou Bianca Cestari, de 17 anos, aluna do 3.º ano da unidade de Bocaiúva do Sul. 

Homem do campo 

Made in Roça teve o objetivo de identificar as diferenças entre a cidade e o campo, buscando o perfil do homem do campo no século 21 e aliando a leitura de jornais a esse conteúdo. A oficina também integrou o projeto Ler e Pensar da Gazeta do Povo, com o título de “O jornal como função de comunicação hedonística”. 

Responsável pela oficina e pelo projeto, Maria de Lurdes Valoski, professora de Língua Portuguesa e Produção Textual, com formação em Letras Português-Inglês e especialização em Informática na Educação, destaca que o trabalho conseguiu despertar nos alunos o prazer da leitura do jornal, como propósito de diálogo e escrita de textos literários e não literários. “Foram conteúdos abordados na oficina do colégio, com atividades de leitura, debate de notícias e escrita de textos previamente determinados pelas equipes de alunos”, explicou. 

O engajamento dos estudantes foi muito positivo, segundo a professora. “Eles participaram ativamente do projeto, por meio de atividades, oferecendo ideias e sugestões e, principalmente, se posicionando de forma crítica em relação aos temas abordados”. 

Para Bianca, que gosta de romances e principalmente livros que têm vampiros como personagens, o fator mais entusiasmante da participação na oficina foi essa ligação entre a leitura de jornais, contendo assuntos da atualidade, com o conteúdo das disciplinas que estava aprendendo no 2.º ano. 

Fernanda Thayná Costa da Silva, também de 17 anos e colega de Bianca, afirmou que antes do projeto não tinha o hábito de ler jornais. “Muitos alunos não gostaram de imediato do trabalho por não ter esse hábito. Mas quando perceberam que tudo estava muito interligado ao conteúdo da oficina, mudaram as opiniões”, disse. A aluna conta que ao final, quando as equipes apresentaram os textos trabalhados, todos entenderam o que a professora queria que eles realmente aprendessem. 

Resultados satisfatórios 

“Eu me sinto muito feliz! É gratificante despertar nos alunos o gosto pela leitura”, disse Maria de Lurdes, mais conhecida no colégio como Profe Malu. Ela contou que sempre trabalhou em sala com projetos relacionados à leitura. Entre eles, a Festa da Leitura, para alunos de Ensino Fundamental; e o Café Literário, envolvendo toda a comunidade escolar. “Os projetos, em parceria com o jornal, levam a informação e tornam o leitor mais crítico e atuante em todos os contextos de sua vida”. 

A gratificação, de acordo com a professora, se confirmou quando percebeu que os alunos que participaram do projeto passaram a trazer, por conta própria e diariamente, os jornais para a sala de aula. “Conseguimos disseminar a leitura e, como consequência, ajudamos na compreensão e uso dos sistemas simbólicos das diferentes linguagens e meios de organização cognitiva da realidade, pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação”, assegurou. 

O texto foi produzido pela Gerência de Educação Básica e Continuada do SESI, que mensalmente mostrará neste espaço os resultados do Projeto Ler e Pensar em suas escolas.

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