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Trinta e sete ex-presos políticos cubanos e mais de 200 parentes viajaram nesta quinta-feira para a Espanha, como parte de um acordo entre a Igreja Católica e o governo de Cuba, pelo qual dezenas de dissidentes foram soltos desde julho, segundo fontes diplomáticas e da oposição ao regime da ilha.

O grupo, não identificado, viajou em um voo fretado pelo governo da Espanha.

O dissidente Elizardo Sánchez, porta-voz da Comissão Cubana de Direitos Humanos, organização declarada ilegal pelo governo, disse por telefone à Reuters que 37 famílias foram trasladadas desde o meio-dia desta quinta-feira, vindas de um local onde estavam alojadas, nos arredores de Havana, para o aeroporto Internacional José Martí.

"Soubemos que o voo saiu na tarde com destino à Espanha. Nele viajam 37 ex-presos e seus parentes. Há em torno de umas 240 pessoas que irão no avião fretado pelo governo espanhol", afirmou Sánchez.

Anteriormente, uma diplomata da embaixada da Espanha, que pediu para não ser identificada, confirmou que o avião partiria nesta quinta-feira, mas não deu detalhes.

No momento do acordo entre a Igreja e o presidente Raúl Castro, permaneciam presos 52 pessoas do grupo original. Doze deles se negaram a seguir para o exílio e permanecem na ilha em liberdade condicional.

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