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O prefeito de Nova York, Eric Adams, do Partido Democrata, em coletiva de imprensa em janeiro deste ano
O prefeito de Nova York, Eric Adams, do Partido Democrata, em coletiva de imprensa em janeiro deste ano| Foto: EFE/EPA/SARAH YENESEL

O prefeito de Nova York, Eric Adams, do Partido Democrata, disse nesta quinta-feira (2) que cerca de 40% dos manifestantes que realizaram duas semanas de protestos contra Israel ocupando espaços da Universidade da Cidade de Nova York e da Universidade de Columbia eram "agitadores externos".

Adams afirmou que, após o início dos protestos, ele pediu à Divisão de Inteligência da Polícia que monitorasse a situação de perto e que o resultado disso "é que havia agitadores externos que não faziam parte da comunidade do campus".

Ele disse que confirmou esse dado, no caso da Universidade de Columbia, quando a presidente da instituição, Minouche Shafik, pediu à polícia que interviesse no campus depois que um prédio havia sido tomado por estudantes e "pessoas de fora".

O prefeito, ex-policial, disse em uma entrevista à emissora de rádio pública americana NPR que o número é apenas "uma revisão preliminar" e faz parte de um "processo inicial de análise".

"Sabemos, com base em nossas informações e evidências, que há pessoas que estão instruindo os alunos a fazer coisas ruins e a se envolver em algumas ações ilegais", acrescentou o político democrata em entrevista à rede de televisão CNBC.

O prefeito, que deu entrevistas a vários veículos de imprensa nesta quinta-feira, mencionou a possibilidade de que alguns desses "agitadores" sejam professores universitários.

Depois de duas semanas de protestos e de os estudantes montarem um acampamento no campus da Universidade de Columbia, epicentro dos protestos que se espalharam por outros campi dos EUA, e tomarem o prédio na terça-feira (30), a polícia interveio e efetuou prisões, assim como em uma das faculdades da Universidade da Cidade de Nova York. De acordo com Adams, cerca de 300 pessoas foram presas.

Ele também mencionou a prisão por terrorismo do marido de uma das organizadoras.

"Não podemos minimizar o desejo de sequestrar todo esse protesto ‘legítimo’ e usar formas terríveis para promover essa agenda", declarou.

"Quando os protestos ultrapassam o limite da violência e da destruição de propriedade, eles deixam de ser protestos. Isso não é democracia. Isso é caos, e não aceitaremos isso em uma cidade", acrescentou.

O prefeito, no entanto, defendeu o “direito dos estudantes de se manifestarem”, mas sem "destruir propriedades ou ferir indivíduos", referindo-se à ocupação do prédio Hamilton Hall, na Universidade de Columbia. (Com Agência EFE)

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