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Desde o início de seu segundo mandato nos EUA, o presidente Donald Trump concedeu perdão ou reduziu a pena de cerca de 1,6 mil pessoas. A maioria dos beneficiados foi condenada pela invasão do Capitólio em 2021, mas a lista inclui figuras políticas polêmicas, gerando discussões no país.
Quais foram os perdões mais recentes e controversos?
Dois casos recentes geraram grande debate. Um foi para o deputado democrata Henry Cuellar, acusado de suborno, a quem Trump alega ser vítima de perseguição política. Outro foi para o ex-presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, que cumpre pena de 45 anos nos EUA por tráfico de drogas.
Por que esses casos geraram polêmica?
O perdão a Hernández surpreendeu, já que os EUA conduzem uma operação militar contra o narcotráfico na região. Trump justificou a medida dizendo que o ex-presidente hondurenho foi tratado com “extrema dureza”. Já sobre o democrata Cuellar, Trump acusa o governo anterior, de Joe Biden, de usar a Justiça para persegui-lo.
O número de perdões aumentou em relação ao primeiro mandato?
Sim, e muito. Durante seus primeiros quatro anos na presidência, Trump beneficiou 238 pessoas. Em menos de um ano de seu segundo mandato, esse número já saltou para aproximadamente 1.600, impulsionado principalmente pela anistia em massa aos envolvidos na invasão do Capitólio.
Trump perdoou mais que outros presidentes?
Apesar do aumento, seus antecessores democratas usaram mais o recurso. Joe Biden concedeu 4.245 benefícios, e Barack Obama, 1.927. Biden foi bastante criticado por perdoar o próprio filho, Hunter Biden, e Bill Clinton enfrentou polêmica ao perdoar, em seu último dia de mandato, o financista Marc Rich.
O que significa esse uso do poder de perdão?
O poder de clemência foi incluído na Constituição dos EUA como um ato de misericórdia e um mecanismo de controle sobre os outros poderes. No entanto, segundo analistas, presidentes modernos têm usado esse recurso cada vez mais como uma ferramenta política e para implementar suas políticas, desviando-se do propósito original.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.





