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O chefe do Estado-Maior israelense, Herzi Halevi, em pronunciamento à 99ª Divisão na Faixa de Gaza
O chefe do Estado-Maior israelense, Herzi Halevi, em pronunciamento à 99ª Divisão na Faixa de Gaza| Foto: EFE/ Exército De Israel

O comandante do Exército de Israel, Herzi Halevi, afirmou na noite desta terça-feira (27) que a guerra contra o Hamas, iniciada no dia 7 de outubro, ainda levará muitos meses para ser concluída. Segundo ele, "os objetivos do conflito - de eliminar a milícia palestina e suas lideranças terroristas - não são fáceis de alcançar", por isso a ofensiva terrestre, aérea e marítima continuarão na região de Gaza.

A informação surge em um momento no qual ocorre a maior escalada de tensões entre os países aliados a Israel, como os Estados Unidos, e o Irã, como o Hezbollah, no Líbano, os Houthis, no Iêmen, e outras milícias patrocinadas pelo Eixo da Resistência na Síria e no Iraque.

O grupo xiita Hezbollah reivindicou, nesta terça (26), nove ataques contra diferentes posições do Exército de Israel na fronteira entre os dois países. No mesmo dia em que o governo americano informou que derrubou vários drones e mísseis no Mar Vermelho, lançados pelos Houthis.

Em meio aos crescentes confrontos indiretos no Oriente Médio, o presidente americano, Joe Biden, conversou com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, para avaliar o andamento das novas negociações sobre uma trégua em Gaza, segundo informou a agência de notícias estatal catari QNA.

De acordo com a imprensa, os líderes destacaram a importância dos esforços conjuntos na mediação do conflito, “para acalmar a situação e alcançar um cessar-fogo permanente”.

Na semana passada, o Hamas se recusou novamente a continuar com as negociações no Egito para uma nova troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos, se esta não for acompanhada de um cessar-fogo permanente na Faixa. “Só haverá negociações para um acordo de troca de prisioneiros depois da cessação total da agressão”, disse à Agência EFE um porta-voz da milícia.

Durante as negociações no Cairo, o grupo terrorista recusou até três ofertas colocadas na mesa pelos mediadores – Catar, Egito e Estados Unidos –, segundo confirmaram fontes à EFE.

No dia 7 de outubro, a milícia palestina matou cerca de 1,2 mil pessoas em território israelense e sequestrou 240, das quais 105 foram libertadas na trégua temporária de uma semana do final de novembro.

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