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Equipes de resgate durante atendimento às vítimas do acidente ferroviário na Argentina | ENRIQUE MARCARIAN/REUTERS
Equipes de resgate durante atendimento às vítimas do acidente ferroviário na Argentina| Foto: ENRIQUE MARCARIAN/REUTERS

Quarenta pessoas ficaram feridas após um acidente com trem da empresa Línea Roca, no final da noite de domingo (7), no caminho entre Temperley e Florencio Varela, na região metropolitana de Buenos Aires.

Segundo as informações oficiais, o trem teria furado dois sinais vermelhos e batido em uma locomotiva que estava parada. Agentes da Polícia Federal, bombeiros de Lomas de Zamora (Buenos Aires) e várias ambulâncias fizeram o resgate dos feridos, que foram encaminhados para hospitais próximos.

O Secretário de Segurança, Sergio Berni, esteve presente no local e confirmou a quantidade de pessoas feridas. “Foi uma batida entre uma locomotiva e um trem. 37 feridos foram levados para Gandulfo e três policiais, para Churruca. Todos tiveram ferimentos leves. O estado mais grave era o de um policial que teve uma fratura no quadril. O trabalho feito pelos bombeiros e pela defesa civil foi incrível”, comentou.

O Ministério de Transporte confirmou que o trem não respeitou o sinal vermelho.

“Desde o momento em que cheguei, já estavam levando as vítimas para os hospitais. Ninguém em estado grave. Tiveram sorte porque não era um horário de pico de uso de trem. Senão teria sido uma tragédia. É um desastre a maneira como se viaja em Roca, só não acontecem coisas piores por milagre”, declarou uma pessoa, que preferiu não se identificar.

O Ministro da Saúde, Alejandro Collia, explicou a situação. “Os policiais se encontram no hospital Churruca. Um deles tem traumatismo craniano e outro, ruptura de quadril. Cinco dos passageiros continuam internados, na manhã desta segunda-feira. Há três menores entre eles, que ainda precisam de cuidados”, explicou o ministro, em visita ao hospital.

Familiares reclamaram da falta de informações sobre as vítimas. “Tenho um filho e um sobrinho, de 23 e 34 anos, que estavam dentro do trem. Estou aqui esperando, mas ninguém diz nada, nenhuma notícia”, falou uma familiar.

“O impacto foi muito forte. Tivemos sorte. Vi um policial que dizia que não sentia as pernas”, disse uma testemunha.

Em fevereiro de 2012, 51 pessoas morreram e 795 ficaram feridas quando um trem se chocou com a plataforma Once de Buenos Aires. O freio teria dado problema, segundo informações oficiais. O acidente foi o terceiro mais grave da história ferroviária da Argentina, após as tragédias em Benavidez (periferia norte de Buenos Aires), com 236 mortos em 1970, e em Santa Fé, com 55 mortos em 1978.

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