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Conflito no leste europeu

Acordo de trégua dos EUA não cita garantias de defesa para a Ucrânia, diz emissora

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Foto: EFE/EPA/SERGEY DOLZHENKO)

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O acordo de cessar-fogo de 30 dias proposto pelos Estados Unidos e aceito pela Ucrânia não inclui garantias explícitas de segurança para Kiev, informou a emissora Al Jazeera nesta terça-feira (11). A proposta aceita pelos ucranianos agora será analisada pela Rússia, e sua implementação depende da aceitação de Moscou.

O correspondente da Al Jazeera, Alan Fisher, relatou que o governo do presidente Donald Trump não cita essas garantias porque já considera que há “garantias indiretas” de segurança para os ucranianos, ligadas ao acordo entre os EUA e Kiev sobre exploração de minerais e terras raras, que deve ser assinado. Segundo ele, Trump crê que a presença de americanos no país poderia desencorajar novas ofensivas russas.

A posição ucraniana em aceitar o acordo de trégua nesta terça foi bem recebida por autoridades americanas. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, elogiaram a decisão de Kiev e destacaram que agora cabe à Rússia responder à oferta.

"Esperamos que os russos digam sim, que aceitem a paz. Agora a bola está no campo deles", disse Rubio. Ele reiterou que o objetivo de Trump é pôr fim ao conflito. "A prioridade do presidente aqui — acima de tudo — é que a guerra termine. E hoje, a Ucrânia deu um passo concreto nessa direção."

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