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Um compromisso cuidadosamente construído sobre a reforma nas leis americanas de migração sofreu um golpe nesta sexta-feira no Senado, depois que um esforço para encerrar o debate fracassou em uma votação desequilibrada.

A proposta recebeu apenas 38 dos 60 votos necessários para barrar emendas.

O Senado retornou à sua rotina, deixando de lado negociações de duas semanas para se encontrar uma maneira de lidar com os cerca de onze milhões de pessoas vivendo ilegalmente nos Estados Unidos.

Apesar do acordo bipartidário anunciado na quinta-feira, alguns republicanos conservadores insistiram em tentar oferecer emendas que os idealizadores da reforma disseram que distorceriam seu propósito. O líder democrata, senador Harry Reid, chamou o esforço de "obstruções por emenda".

O senador republicano Jeff Sessions disse que o compromisso ainda estava muito generoso com o que ele classificou de anistia.

No entanto, o senador Arlen Specter, chefe do Comitê Judiciário, prometeu fazer do assunto a "prioridade número um" do comitê após o recesso de duas semanas.

Tanto republicanos quanto democratas disseram que, sem a solução rápida das diferenças, eles não terão uma votação da legislação final antes de o Congresso entrar no recesso de primavera depois desta sexta-feira.

O plano criaria um programa de trabalho temporário que permitirá que estrangeiros trabalhem nos EUA. Se for aprovado, será o acordo mais abrangente sobre imigração em duas décadas.

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