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A morte do comandante da Missão de Paz da ONU no Haiti, general Urano Teixeira da Matta Bacellar, ocorre em momento de apreensão para o Conselho de Segurança da ONU, na mesma semana em que as eleições no Haiti, antes programadas para serem realizadas neste domingo, 8 de janeiro, foram adiadas.

Na sexta-feira, a ONU divulgou um comunicado expressando sua preocupação com o adiamento das eleições no Haiti e pedindo ao Governo de Transição e ao Conselho Eleitoral Provisório que anunciassem datas definitivas para o pleito, e que o primeiro turno não passasse de 7 de fevereiro.

De acordo com o comunicado da ONU, as autoridades haitianas deveriam assegurar que as eleições fossem realizadas de acordo com os padrões democráticos internacionais e sob condições que permitissem a mais ampla participação possível. No comunicado, o Conselho de Segurança (o qual o Brasil pleiteia uma vaga) ressalta a importância da realização das eleições no país, que é considerado o mais pobre do mundo, fora a África.

"O Conselho de Segurança reitera que o a realização futura das eleições é um passo fundamental em direção à restauração da democracia e da estabilidade no Haiti", afirmou.

Segundo o informe da ONU, a revisão do calendário eleitoral e seu orçamento correspondente deveriam ser realísticos e abrangentes, incluindo eleições nacionais, municipais e locais. A entidade também pede aos parceiros internacionais que continuem a colaborar estreitamente com o Governo de Transição do Haiti e outras autoridades nacionais para este fim.

O Conselho de Segurança também expressou sua preocupação com a deterioração das condições de segurança em Porto Príncipe, a capital haitiana, encorajando a Polícia Nacional Haitiana e a Missão de Paz da Onu (Minustah, na sigla em inglês) a continuar a intensificar sua cooperação para melhorar a segurança e restaurar e manter a ordem e a lei no país.

"Sob este aspecto, o Conselho presta suas homenagens aos pacificadores do Minustah que foram mortos ou feridos em cumprimento de sua missão", disse o embaixador da Tanzânia Augustine Mahiga, presidente do Conselho de Segurança para janeiro.

Mais cedo na sexta-feira, Segundo o informe da ONU, a Missão de Paz anunciou uma operação que incluía barreiras e pontos de revista planejada para dar fim à onda de seqüestros em Porto Príncipe e restabelecer a segurança para a realização das eleições, conforme havia sido previsto anteriormente. Em virtude disso, a missão avisara a população, pedindo paciência com o trânsito e outras inconveniências que poderiam resultar da operação.

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