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Hila Rotem, de 13 anos, foi uma das reféns do Kibutz de Be’eri, libertadas no último sábado (25)
Hila Rotem, de 13 anos, foi uma das reféns do Kibutz de Be’eri, libertadas no último sábado (25)| Foto: Divulgação/IDF

Uma das reféns libertadas durante o final de semana pelo Hamas, Hila Rotem Shoshani, de apenas 13 anos, afirmou que foi separada da mãe no cativeiro de Gaza, dias antes de sua libertação.

De acordo com Hila, ela e a genitora, Raya Rotem, de 54 anos, foram mantidas juntas pelos terroristas até a quinta-feira (23). Em entrevista com repórteres, neste domingo (26), o tio da vítima, Yair Rotem, disse que isso contradiz o acordo feito entre Israel e o Hamas, visto que os sequestradores de Gaza garantiram durante as negociações que libertariam mães e filhos, juntos.

Para Yair, isso constitui uma violação do que foi estabelecido entre os dois lados do conflito. “Hila voltou sem a mãe e isso é uma clara violação do acordo com o Hamas. Exigimos do Hamas e dos mediadores que Raya retorne para casa, conforme combinado, imediatamente. Hila nos disse que estava em cativeiro junto com sua mãe, sabemos que ela estava em boas condições e esperamos que continue em boas condições".

No dia 7 de outubro, quando as atrocidades cometidas por invasores terroristas começaram, Hila e sua mãe estavam em casa, onde ocorria uma festa do pijama, no Kibutz Be'eri, um dos locais mais afetados pelo ataque surpresa do Hamas.

Junto a elas, a cidadã irlandesa-israelense Emily Hand, de 9 anos, que estava na festa, também foi levada pela milícia. Os três estavam escondidos no quarto seguro da casa de Hila. Raya escreveu ao irmão às 12h05, informando que ela e a filha estavam sendo sequestradas e levadas para Gaza. Essa havia sido a última comunicação de familiares com as duas.

A maioria dos reféns libertados no sábado (25) eram de Be'eri. Em uma das entrevistas concedidas à imprensa israelense, ao Canal 12, o tio de Hila afirmou que aguarda a libertação da irmã no grupo final de pessoas que devem ser libertadas na noite desta segunda-feira (27).

“A primeira coisa que Hila me disse quando nos encontramos foi ‘Olha, mamãe cortou meu cabelo enquanto éramos reféns’. Elas foram separadas dois dias antes da libertação de Hila. Ela conseguiu dar um abraço na mãe. Raya chorou. Isso parte meu coração”, afirmou.

As libertações de israelenses e estrangeiros começaram na sexta-feira (24), quando um grupo de 13 mulheres e crianças foi liberado pelos terroristas. Além dos reféns de Israel, 12 tailandeses e um filipino também deixaram Gaza pela passagem de Rafah.

Desde o início da trégua de quatro dias na guerra, iniciado na sexta-feira (24), 58 reféns israelenses já foram libertados e 117 prisioneiros palestinos foram soltos.

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