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Boko Haram

Adolescentes raptadas na Nigéria são forçadas a se casar com sequestradores

Meninas estão se casando com os terroristas do grupo extremista islâmico Boko Haram

As centenas de adolescentes de uma escola do norte da Nigéria que foram raptadas há duas semanas estão sendo forçadas a se casarem com os seus sequestradores, os terroristas do grupo extremista islâmico Boko Haram, denunciaram grupos da sociedade civil nesta quarta-feira.

Os pais das meninas estão recebendo cerca de 2 mil nairas (US$ 12) para deixarem suas filhas se casarem, denunciou Halita Aliyu da ONG Fórum Popular Borno-Yobe. A ativista disse que a informação é proveniente dos aldeões da floresta de Sambisa, na fronteira da Nigéria com Camarões, onde o Boko Haram é conhecido por ter esconderijos.

"Algumas das meninas foram forçadas a se casar com insurgentes. Um tipo medieval da escravidão", disse Pogu Bitrus, ancião da comunidade de Chibok, cidade onde as meninas foram sequestradas, à BBC.

A indignação com a demora pelo resgate das adolescentes foi expressa em um protesto nesta terça-feira na cidade de Abuja, capital do estado de Borno. Para esta quarta-feira, está prevista uma nova manifestação na capital. Ativistas nigerianos estão usando as mídias sociais para ajudar nos protestos usando a hashtag #BringBackOurGirls.

Cerca de 50 das meninas sequestradas conseguiram escapar dos sequestradores nos primeiros dias após o rapto, mas cerca de 220 continuam desaparecidas, de acordo com o diretor da Escola Secundária Chibok Meninas, Asabe Kwambura. Elas têm entre 16 e 18 anos.

O sequestro em massa ocorreu horas depois de uma enorme explosão em Abuja matar 75 pessoas e ferir outras 141.

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