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A agência internacional reguladora de armas químicas anunciou nesta terça-feira (8) que vai enviar mais inspetores à Síria para ajudar a destruir o arsenal de munição tóxica do presidente sírio, Bashar al-Assad.

O chefe da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), Ahmte Uzumcu, disse em comunicado que a Síria fez "um início construtivo para o que será, contudo, um processo longo e difícil".

A Opaq enviou uma primeira equipe de inspetores para verificar uma declaração das armas químicas sírias entregue à organização no mês passado.

Na segunda-feira, um funcionário da missão internacional que supervisiona a destruição do arsenal químico sírio já havia dito que Damasco fez um excelente começo. Os EUA também consideraram extremamente significativo que a Síria esteja cumprindo a resolução da ONU que trata do seu arsenal químico.

O governo de Assad, travando uma guerra civil que já causou mais de 100 mil mortes, concordou em destruir seu arsenal químico como parte de um acordo para evitar uma ação militar norte-americana em retaliação a um ataque com gás sarin que matou mais de mil pessoas em agosto, nos arredores de Damasco.

Os EUA e seus aliados acusam Assad de ter cometido o pior ataque com armas químicas no mundo nos últimos 25 anos. O governo sírio nega a autoria, atribuindo o incidente aos rebeldes.

A Opaq pretende supervisionar até 1º de novembro a destruição de todos os equipamentos sírios para a produção e mistura de armas químicas. O arsenal já existente precisará ser desmantelado até junho de 2014.

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