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As maiores entidades rurais da Argentina disseram nesta terça-feira (3) que o conflito que mantêm desde o ano passado com o governo pela política agrária oficial "não terminou", apesar do acordo parcial que acertaram em uma reunião com a presidente Cristina Fernández.

"Esta reunião teve como resultado positivo iniciar o destravamento dos múltiplos inconvenientes existentes na produção. Falta seguir trabalhando em distintas áreas para encontrar as soluções que os produtores agropecuários necessitam", disse Mario Llambías, presidente de uma das quatro entidades do setor.

Os acordos firmados envolvem melhoras para os setores de leite, trigo, carne e economias regionais.

O setor agropecuário, sob o peso de uma forte seca e de preços baixos dos grãos, ameaçou há dez dias reiniciar um forte protesto contra o governo, lançado no ano passado, mas o ambiente pareceu menos tenso após o acordo de terça-feira.

"Há sinais positivos, mas estamos distantes de uma solução para o conflito", disse Eduardo Buzzi, presidente da Federação Agrária Argentina.

As negociações com as autoridades continuarão na próxima terça-feira, disseram os dirigentes agrícolas.

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