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Inspetores da AIEA em outra visita à usina nuclear de Zaporizhzhia, em 2 de setembro de 2022.
Inspetores da AIEA em outra visita à usina nuclear de Zaporizhzhia, em 2 de setembro de 2022.| Foto: D. Candano Laris/Aiea/EFE/EPA

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realiza nesta segunda-feira (21) uma avaliação da situação na usina nuclear de Zaporizhia, na Ucrânia, durante o dia, conforme anunciou o diretor-geral da agência, Rafael Grossi.

O líder da AIEA ainda pediu para que as tropas "acabem com essa loucura" após uma série de tiroteios que ele considerou "deliberados e direcionados". Rússia e Ucrânia se acusaram novamente no domingo (20) de terem bombardeado a usina, localizada no sul da Ucrânia e ocupada pelo exército russo.

"Houve danos em alguns lugares bastante complicados", disse Grossi em entrevista à emissora francesa BFM-TV. “As pessoas que fazem isso sabem onde estão acertando. É absolutamente deliberado, direcionado".

Para o Ministério da Defesa da Rússia, "o regime de Kiev não para de fazer provocações para criar a ameaça de um desastre na central nuclear de Zaporizhzhia".

"No sábado e no domingo, as forças ucranianas dispararam cerca de 20 projéteis de grande calibre contra a usina", disse ele em comunicado. O documento ainda cita que os blocos de energia número 4 e 5 foram atingidos, além do telhado de um "edifício especial". Esse prédio alberga um depósito de combustível nuclear, segundo um responsável da produtora russa de electricidade nuclear Rosenergoatom, citado pela agência russa TASS. Apesar desses bombardeios, “o nível de radiação na área da usina permanece dentro da norma”, acrescentou o Ministério da Defesa.

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