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A Alemanha declarou neste domingo que a sua Marinha, que está patrulhando a costa libanesa como parte de uma força internacional de manutenção de paz, envolveu-se pela segunda vez num incidente com aviões de combate israelenses.

O Ministério da Defesa disse que o episódio ocorreu na quinta-feira e envolveu um helicóptero da Marinha alemã e caças F-16 de Israel.

``Estamos cientes do episódio, mas ele não é ameaçador'', disse o porta-voz militar após o jornal Bild am Sonntag ter afirmado que os jatos israelenses haviam ``exaurido perigosamente'' o helicóptero.

O porta-voz explicou que a área é usada pela Força Aérea israelense para treinamento, e acrescentou: ``Talvez os parâmetros deles não sejam os mesmos que os nossos''.

Uma fonte de segurança israelense disse que Israel desconhecia o novo incidente e confirmou que a área era utilizada para exercícios e não em operações de ataque. Caso um relatório detalhado seja entregue, Israel poderia investigar o ocorrido, disse a fonte.

Na quarta-feira, Israel disse ser falsa uma reportagem de um jornal alemão que dizia que dois jatos de sua Força Aérea haviam disparado duas vezes enquanto sobrevoavam um navio da Marinha alemã patrulhando a costa libanesa. Mas o país confirmou que seus pilotos ficaram em dúvida quando um helicóptero decolou de um porta-aviões alemão sem ter se identificado.

O premiê israelense, Ehud Olmert, disse a um grupo de parlamentares alemães que visitavam Israel neste domingo que lamentava os ``mal-entendidos ocorridos na semana passada'' e também falou ao telefone com a primeira-ministra alemã, Angela Merkel.

``Ele enfatizou o compromisso de Israel em assegurar que quaisquer 'não-incidentes' como esses da semana passada não aconteçam'', disse Miri Eisin, porta-voz do escritório de Olmert.

A Alemanha recebeu garantias também do ministro da Defesa israelense, Amir Peretz, de que a Força Aérea não faria disparos ou manobras hostis nas proximidades das embarcações alemãs.

A Alemanha assumiu neste mês o comando de uma força naval da ONU na costa do Líbano e enviou oito navios e mil militares para participar da operação de manutenção de paz.

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